A Educação se configura como um direito fundamental que deve ser conferido a todos de forma indistinta, de acordo com o disposto no artigo 205 da Constituição Federal de 1988. Essa premissa foi ratificada também pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano de 2006 e, pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência instituída em 2015, as quais preconizam o acesso inclusivo aos Sistemas de Ensino nos distintos níveis e modalidades que os integram. Nesse sentido, esta pesquisa enfoca a promoção da inclusão no Ensino Superior e, particularmente, a atuação da Biblioteca universitária no atendimento de usuários com transtornos de aprendizagem, déficit de atenção e hiperatividade. Para tanto, realizou-se um estudo de cunho exploratório e descritivo mediante o desenvolvimento de pesquisa bibliográfica, a qual orientou-se, entre outros, nas perspectivas de APA (2014), Cerqueira (2019), Fonseca (2007) e IFLA (2012). Com efeito, contextualizados pelo olhar da Educação inclusiva e da Ciência da Informação, apreendemos que a Biblioteca Universitária pode atuar junto aos usuários com transtornos de aprendizagem, déficit de atenção e hiperatividade na adaptação da organização física de seus espaços, elaboração de tutoriais, desenvolvimento de orientações e treinamentos presenciais ou remotos, bem como na indicação de recursos de tecnologia assistiva que possam tornar o processo de leitura mais acessível e profícuo.