Artigo Anais do X Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

MERGULHO COLETIVO: VIVÊNCIAS DENTRO DO PROJETO DE PESQUISA “PROCESSO DE CRIAÇÃO NA ENCANTARIA DO CORPO”

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Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

O presente trabalho é um dos resultados das atividades desenvolvidas por meio da bolsa de iniciação científica (PIBIC/UFPA), realizado no projeto de pesquisa Processos de criação na encantaria do corpo: encontros, mergulhos e poéticas em dança, da Faculdade de Dança da UFPA (FADAN/ICA\UFPA). A pesquisa parte da noção rio de memórias (Aroucha e Souza, 2024), a qual propõe um fazer/criar em dança que utiliza a memória como um estímulo criativo para o mergulho do corpo em suas histórias de vida. Este estudo objetiva apresentar, descrever e analisar 3 (três) durante o mês de novembro de 2023, com os participantes do projeto de pesquisa “Processos de criação na encantaria do corpo: encontros, mergulhos e poéticas em dança”. A pesquisa focaliza os atravessamentos coletivos do corpo como potência para a experimentação em dança. Neste contexto, reflete-se a respeito da subjetividade do corpo implicada em sua dimensão coletiva, observando-se que a subjetividade, é também composta de multiplicidade, desta forma os estímulos da subjetividade corporal em dança atrelada às relações coletivas que se dão em processo criativo, compreendendo que subjetividade e multiplicidade estão implicadas uma na outra. Na rede teórica utiliza-se a noção de rio de memórias de Aroucha e Souza (2024), a filosofia Ubuntu Nascimento (2016), Saraiva (2019) e Cavalcante (2020) e o conceito de Rizoma de Deleuze e Guattari (1995). A metodologia da pesquisa inspira-se na noção de rio de memórias, ao propor mergulhos aos participantes, para que possam experimentar o corpo por meio da relação com suas memórias particulares. As noções norteadoras dos mergulhos são: à beira, arquivo memória-corpo, evocar, poética memorial e dança particular (Aroucha e Souza, 2024), a filosofia Ubuntu e o conceito de rizoma (Deleuze e Guatarri, 1995). O resultado do estudo é a proposição de 3 (três) experimentações que estimulam o mergulho do corpo na memória por meio da conexão desta com as redes coletivas que a formam, a fim de que seja disparadora da sensibilização do corpo para a criação em dança

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