A inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais é um processo desafiador que envolve a colaboração entre os profissionais da educação e a família. Neste contexto, o serviço de orientação educacional pode desempenhar um papel fundamental. A pesquisa revisou a evolução histórica da educação especial no município de Cubatão, no estado de SP, analisando as políticas de inclusão e as práticas adotadas, com foco nas escolas que atendem crianças de 0 a 6 anos de idade, após a inclusão do Orientador Educacional e do Professor de Educação Especial nas unidades de educação infantil. Apesar dos avanços, a inclusão enfrenta obstáculos, que têm sido superados com a maior integração entre a escola e os profissionais que atendem os alunos. Foi apresentada a trajetória inclusiva da educação especial em Cubatão, que se deu desde a criação da rede municipal de educação (Lei ordinária 2.937/2004), o estabelecimento do Estatuto do Magistério, com a criação dos cargos e funções (Lei complementar 22/2004) e a criação da Diretoria de Educação Inclusiva (DEI) no âmbito administrativo de Secretaria Municipal de Educação (SEDUC). A expansão do atendimento inclusivo e especializado na primeira infância, considerando especificidades, é uma prioridade da política inclusiva recente, ora estudada, com a oferta de Orientadores Educacionais e Professores de Educação Especial nas unidades que antes não contavam com estes profissionais. Os dados pesquisados evidenciam como estão trabalhando os Professores para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e Orientadores Educacionais (OE) no município, muitos dos quais contratados recentemente para atender à política aqui desvelada, bem como informações sobre os alunos atendidos. A SEDUC apresenta perspectivas futuras que envolvem a meta de atendimento em 100% das Unidades Municipais de Ensino (UME) em todas as etapas, com desafios a serem superados e fortalecimento do trabalho em rede.