Este estudo analisou microscopicamente escamas de peixe com o objetivo de identificar a morfologia. As escamas dérmicas dos peixes, distintas das escamas epidérmicas dos tetrápodes, são placas achatadas, integradas ao tegumento e, como uma armadura, desempenham a função de proteção. Esse trabalho foi desenvolvido na disciplina de Práticas experimentais para o ensino de Ciências e Biologia, na Universidade Federal de Alagoas, Unidade Educacional de Penedo, no Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. A prática foi direcionada a alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e das 2ª e 3ª séries do Ensino Médio, proporcionando uma introdução detalhada sobre a morfologia dessas estruturas. A metodologia adotada envolveu o uso de microscopia óptica combinada com corantes, como o Azul de Metileno e corantes alimentícios. Desse modo, a escolha dos corantes foi fundamental para destacar as características estruturais e os melanócitos presentes nas escamas. A análise revelou a presença de melanócitos, células essenciais para a coloração e camuflagem dos peixes. Essas células, juntamente com outros cromatóforos, são responsáveis pela coloração das escamas. Os resultados indicaram que a aplicação de corantes proporciona uma visualização mais detalhada das escamas em microscopia. A utilização do corante alimentício revelou detalhes das escamas, sugerindo uma notável capacidade de absorção e interação com essas substâncias. Esses achados forneceram uma compreensão detalhada da morfologia das escamas de peixe e organização dos melanócitos. Portanto, o presente trabalho descreve uma prática experimental simples que pode ser utilizada por professores de Ciências e Biologia com o objetivo de elevar a compreensão dos estudantes acerca da morfologia e tipos de escamas, além de contribuir para o letramento científico.