O objetivo deste estudo é analisar a aplicação dos princípios da educação libertadora de Paulo Freire como meio de superar o modelo tradicional de educação bancária, bem como pensar uma pedagogia que considera o sujeito a partir de uma perspectiva de saber. A investigação busca compreender como os conceitos freirianos podem transformar as práticas pedagógicas e promover uma educação mais crítica e emancipatória. A partir dos estudos, se percebe que a educação bancária desenvolvida por Paulo Freire, caracteriza-se por uma abordagem na qual o educador deposita conhecimento nos alunos, vistos como recipientes passivos. Esse modelo desconsidera a capacidade crítica e reflexiva dos estudantes, perpetuando uma educação alienante e opressora. Em contrapartida, a educação libertadora proposta por Freire defende a dialogicidade e a construção conjunta do conhecimento, onde alunos e educadores são coautores do processo educacional. A problematização deste estudo centra-se na questão: como os princípios da educação libertadora de Paulo Freire podem ser efetivamente implementados nas práticas pedagógicas contemporâneas para superar a educação bancária? Logo, o estudo aponta para importância de que se pensar uma educação libertadora requer uma mudança paradigmática nas práticas educacionais, deslocando a questão do saber para se refletir na construção dos sujeitos com enlaço deste. Os resultados indicam que, ao promover uma pedagogia dialógica e participativa, os alunos desenvolvem uma maior consciência crítica e autonomia.