A pesquisa discute a relação da formação de professores para/em direitos humanos. Os conteúdos a serem trabalhados na área de Ciências Humanas devem propiciar ao jovem o conhecimento dos Direitos Humanos e da Cidadania. Esse direito está amparado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, pela Constituição Federal, pelos Planos Nacional e Municipais de Educação e pela Base Nacional Curricular Comum – BNCC. Sabemos que há essa constatação empírica e produção acadêmica sobre a educação em direitos humanos na escola, reveladoras de equívocos, preconceitos e negação sobre os direitos e deveres básicos dos alunos, bem como, persiste na formação de professores. Nesse sentido, empenho-me em desenvolver essa pesquisa e formas de reflexões no âmbito educacional que extrapolem um sentimento de reação imediata às injustiças sociais cotidianas. Os “vícios” de nossa educação que engendram um cenário de reprodução de restrições educacionais aos menos favorecidos, devem ser superados com uma formação que concretize os “princípios freireanos” de uma educação dialógica que problematize a realidade e os cursos de formação de professores e as práticas pedagógicas no contexto do cotidiano escolar. Escolhemos a pesquisa qualitativa pois possibilita a percepção da realidade social de um modo diferente, como algo composto de múltiplas significações, de representações que carregam o sentido da intencionalidade. O objetivo geral desse estudo é analisar a constituição das representações sociais de professores do ensino fundamental sobre educação em direitos humanos e suas implicações em sua prática pedagógica. Especificamente elencamos: fazer um levantamento teórico, com base em renomados pesquisadores para demonstrar a relevância da educação em direitos humanos para o exercício da cidadania; caracterizar como os direitos humanos estão sendo implementados nos anos finais do ensino fundamental da rede municipal de Patos, Paraíba e identificar os desafios que os professores enfrentam na implementação dos direitos humanos na educação.