Este artigo discute a importância da inclusão de conteúdos de Eletromagnetismo no currículo das escolas do campo, enfatizando a contextualização curricular no ensino de Física. A eletricidade, desde o século XIX, transformou a produção capitalista e impactou a vida dos trabalhadores. Henry Ford observou que a eletricidade permitiu flexibilidade nas instalações e na administração, facilitando grandes operações de acumulação de capital e diminuindo o número de operários nas fábricas. Avanços tecnológicos, como o motor de corrente alternada, levaram à massificação do consumo de bens industrializados e domésticos. O objetivo do estudo é abordar a temática e propor a inclusão de conteúdos de Eletromagnetismo no currículo das escolas do campo, contextualizando o ensino de Física com as transformações sociais e tecnológicas decorrentes da eletrificação. A metodologia é um ensaio teórico que revisa a literatura sobre a eletrificação e suas implicações na sociedade capitalista e nas áreas rurais, relacionando esses aspectos com a contextualização curricular no ensino de Física. Os resultados indicam que a eletrificação trouxe benefícios significativos para as áreas rurais, melhorando a qualidade de vida e transformando a produção agrícola. No entanto, também gerou desafios econômicos para as famílias de baixa renda. A inclusão de Eletromagnetismo no currículo das escolas do campo pode contribuir para uma compreensão mais ampla das mudanças tecnológicas e sociais, preparando os alunos para enfrentar esses desafios e aproveitar as oportunidades proporcionadas pelo processo de eletrificação das áreas campesinas.