Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

OCORRÊNCIA DE HIPEROSTOSE EM DUAS ESPÉCIES DE PEIXE-GALO SELENE LACEPÈDE, 1802 E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA COMERCIALIZAÇÃO DE TELEÓSTEOS MARINHOS

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

A hiperostose é uma condição osteológica que altera a morfologia e a composição mineral dos ossos, sendo frequentemente descrita como espécie-específica, especialmente na família Carangidae. Este trabalho analisa a hiperostose em duas importantes espécies de peixe-galo comercializadas no Brasil: Selene setapinnis e Selene vomer, buscando identificar impactos dessa condição na comercialização dessas espécies. Os exemplares foram obtidos de pescadores artesanais da Baía de Guanabara/RJ. As medidas biométricas de comprimento total (CT) e peso total (PT) foram registradas com paquímetro digital e balança semi-analítica, respectivamente. Os espécimes foram analisados radiograficamente com o modelo Porta 100 HF (Job Corporation) e as peças esqueléticas foram fotografadas. Analisou-se 14 exemplares de S. setapinnis e 12 de S. vomer. O CT de S. setapinnis variou entre 312-417 mm (média: 370 mm) e o PT entre 425-783 gramas (média: 560 gramas). Para S. vomer, o CT variou entre 308-520 mm (média: 393,5 mm) e o PT entre 463-1783 gramas (média: 870 gramas). Todos os indivíduos apresentaram a condição de hiperostose, detectada em seis regiões do esqueleto: crista supraoccipital, supraneural, espinho neural, ptegiófaro anal, ptegiófaros dorsais e cleithrum, esta última sendo a única região comum a ambas as espécies. S. setapinnis não apresentou hiperostose em regiões que afetam diretamente o manuseio do pescado durante a filetagem, ao contrário de S. vomer, que apresentou a condição em ossos da base da coluna vertebral. Embora as causas e consequências dessa condição ainda não sejam um consenso científico, os ossos hiperostóticos geram obstáculos físicos durante o processamento do pescado, resultando em perda de eficiência devido ao desperdício de carne e comprometimento da qualidade do corte, podendo levar a prejuízos financeiros. Apesar da alta frequência observada, os estudos que investigam anomalias esqueléticas em teleósteos marinhos no Brasil ainda são escassos, tornando crucial a análise dos impactos dessa condição na cadeia produtiva

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