Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

MUDANÇAS CLIMÁTICAS AMPLIAM A DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DE MUGIL CUREMA NA COSTA BRASILEIRA

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

O conceito de nicho ecológico sugere que as espécies estão adaptadas a condições ambientais específicas, e mudanças nestas variáveis podem alterar os padrões de distribuição ou levar a espécie a extinção local. No ambiente marinho costeiro, as variáveis ambientais podem sofrer alterações significativas nas próximas décadas devido às mudanças climáticas, impactando a distribuição das espécies ao longo da costa brasileira. Este estudo investiga os potenciais efeitos das mudanças climáticas na distribuição da espécie de peixe Mugil curema em dois cenários de emissão de carbono: SSP126 (mais otimista) e SSP585 (mais pessimista). Espera-se que, em ambos os cenários, M. curema expandirá sua distribuição em direção ao sul, com estas áreas apresentando aumento da adequabilidade ambiental para esta espécie. Foram utilizados dados de ocorrência de M. curema no AquaMaps, GBIF e SpeciesLink, juntamente com informações sobre variáveis ambientais do BioOracle (temperatura, pH, clorofila, produtividade primária, oxigênio dissolvido e salinidade), para criar o modelo de distribuição da espécie (SDM). Os resultados indicam que a adequabilidade ambiental média do litoral brasileiro para M. curema não apresentará alterações significativas no cenário SSP126 (Presente: 0,40 (±0,25); 2020-2040: 0,39 (±0,23); 2040-2060: 0,38 (±0,21); 2060-2080: 0,38 (±0,21)). No cenário SSP585, no entanto, a adequabilidade aumentará, com menor variabilidade dos valores, (2020-2040: 0,37 (±0,22); 2040-2060: 0,41 (±0,18); 2060-2080: 0,46 (±0,13)). Observa-se que a adequabilidade ambiental se torna mais homogênea em cenários futuros, com as áreas ao sul se tornando mais adequadas para a ocorrência da espécie. Assim, M. curema deverá expandir sua distribuição para o sul da costa brasileira, sem previsão de diminuição das populações no norte e nordeste do país. Contudo, esse favorecimento da ocorrência da espécie pode ser motivado pela capacidade de tolerar grandes variações ambientais e por frequentar o ambiente estuarino. Este estudo teve financiamento do CNPq, chamada CNPq/MCTI/FNDT/IC - CT Hidro Nº 63/2022.

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