ENSINAR FORA DA SALA: APRENDIZAGENS DOCENTES EM ESPAÇOS NÃO-FORMAIS
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Este trabalho propõe discutir como a atuação em ações de monitoria no Museu Espaço Ciência, em Olinda – PE, contribui para a formação de licenciandos de diferentes áreas, a partir de práticas educativas situadas e interativas. O objetivo é analisar como a mediação em espaços não-formais estimula competências essenciais para a docência, como a flexibilidade didática, a sensibilidade à diversidade do público e a capacidade de comunicação acessível. A metodologia combina revisão bibliográfica e registros reflexivos produzidos ao longo da experiência de monitoria, com base em autores como Paulo Freire (1996), que destaca a importância do diálogo e da escuta – vivenciados nas interações em que os monitores adaptam a linguagem e abordagem ao perfil dos visitantes. Tardif (2002), ao valorizar os saberes da experiência na formação docente, se relaciona com os desafios cotidianos enfrentados nas mediações, que exigem decisões pedagógicas em tempo real. Callai (2010), por sua vez, ressalta o território como espaço de aprendizagem, o que inspira práticas que conectam os conteúdos à realidade dos visitantes. Os resultados indicam que espaços não-formais favorecem a construção de práticas pedagógicas mais flexíveis, criativas e contextualizadas. Conclui-se que tais vivências ampliam a formação dos licenciandos, promovendo uma docência mais crítica, comprometida com o diálogo e atenta às múltiplas formas de aprender e ensinar." 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