As academias de ginásticas surgiram na antiguidade clássica. Já, no Brasil, as academias surgem com o ensino de jiu-jitsu em 1914 em Belém do Pará e depois em 1925 no Rio de Janeiro. Na década de noventa a transformação das academias de ginástica, com investimentos de empresários em complexos com serviços cada vez mais diversificados. Nos anos 2000 essa tendência tornou-se mais evidente com a mudança nos hábitos de vida, fazendo surgir uma nova roupagem da ginástica no Brasil e favorecendo o crescimento do chamado mercado do fitness que autores definem como toda a rede de produtos e serviços voltados para a atividade física. A atuação profissional em academias de ginástica é prerrogativa do educador físico. Como todo trabalhador, este profissional pode estar sujeito no seu dia-a-dia a situações que causem transtornos e tragam riscos à sua saúde, em virtude do trabalho que realizam. O objetivo do estudo foi de verificar a carga fisiológica de trabalho mensurada pela frequência cardíaca e expressa pelos níveis de esforço físico de profissionais que atuam em aulas de ginástica nas academias da cidade de Juazeiro do Norte-CE. Caracterizada como uma pesquisa do tipo descritiva, transversal e de campo. A amostra do tipo não probabilística consta de 17 sujeitos (♂=64,7%; ♀=35,3%) em 08 modalidades distintas. A frequência cardíaca em batimentos por minuto (bpm) foi mesurada durante as sessões em tempo real utilizando-se um monitor cardíaco portátil, de marca Suunto® T3 com interface para PC. Para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva (média, desvio-padrão e frequência relativa) e inferencial (Anova one way, Kruskal-Wallis e T Studant para grupo único) com nível de confiabilidade de 95%. Os resultados indicam uma frequência cardíaca média de 126,3+17,5. Foram encontradas diferenças significativas entre os valores de FCmin, FCmax e FCmedia nas sessões (p