A ATIVIDADE FÍSICA COMO REINSERÇÃO À SOCIEDADE PARA PORTADORES DE TRANSTORNOS MENTAIS NO CAPS II
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A reforma psiquiatra foi um dos fatores que estimulou a prática física nas instituições responsáveis pelo tratamento terapêutico de portadores de transtornos, antes, os pacientes eram tratados sendo afastados da sociedade, isolados em casas de recuperação e manicômios, privados de relações e interações sociais, sedados com remédios, alojados em ambientes com condições precárias de sobrevivência e maus tratos. Só depois da reforma psiquiatra passaram a se falar em tratamentos terapêuticos e multidisciplinares, onde se estima que a Educação Física possa contribuir de forma expressiva na melhora da qualidade de vida destes. O CAPS II situado no bairro do catolé aderiu à prática física em oficinas terapêuticas, nelas os portadores de doenças mentais realizam atividades como alongamentos, danças, ginásticas e são proporcionados exercícios extrainstitucional, onde estes são conduzidos ao BNB (Clube que se encontra as proximidades da instituição) e são realizadas ginásticas ao ar livre os proporcionado um melhor bem-estar. A contribuição da atividade física no âmbito de confronto das disfunções psíquicas tem trazido grandes resultados de bem estar ao usuário do CAPS II. Além de proporcionar um bom êxodo na saúde física, são imensuráveis os ganhos na saúde mental e no de convívio social. Ao praticar as atividades físicas exercidas na instituição o usuário do CAPS II com transtornos mentais, dispõe de um relaxamento mental, buscando alcançar o equilíbrio psíquico ao exercer suas atividades durante o dia-a-dia, livrando-os da depressão, do isolamento, da ociosidade, do mau-humor, sendo comportamentos característicos diante da exclusão social. As práticas físicas promovem a independência do usuário, uma vez que passa a sentir-se capaz de manter atividades “normais” como qualquer outra pessoa. Tem a interligação direta com a sociedade, pois através das oficinas de práticas físicas fazem amizades e se sentem descontraídos. 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