O gradual crescimento da população idosa exige investimentos a fim de que o envelhecimento sobrevenha com qualidade, e a autopercepção da saúde do idoso é um fator relevante à medida que é considerado um importante indicador de qualidade de vida e bem estar. Além disso, é sabido que a prática de atividade física também traz benefícios no processo de envelhecimento uma vez que evita o surgimento de doenças e amplia a capacidade motora do idoso, influenciando fatores psicológicos e funcionais, como a ansiedade, o humor, a depressão, entre outros, prolongando a vida do idoso. Assim a proposta do presente estudo é trazer a tona questões acerca da realização da atividade física e da percepção de saúde de idosos adeptos ou não desta prática. O estudo foi constituído por 36 participantes com 60 anos ou mais de idade, de ambos os sexos. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram: O Mini Exame do Estado Mental (MEEM), a autoavaliação da saúde e questões referentes á pratica de atividades físicas relacionadas ao estilo de vida e manutenção da saúde. A amostra foi composta por 25 mulheres, e 11 homens; 41,7% são casados ou vivem com um companheiro, 88,9% alegaram ser aposentados ou pensionistas e 38,9% concluíram o nível fundamental (de 1ª a 4ª série). Os resultados mostram que os idosos que tem uma prática regular de atividade física, apresentam uma percepção positiva de sua saúde, enquanto que os que não têm, apresentam uma visão contrária. A percepção de saúde está associada à presença ou ausência de doenças bem como a capacidade de o individuo manter-se ativo, segundo os discursos dos entrevistados. Além disso, apesar de os idosos reconhecerem os benefícios da atividade física para uma boa qualidade de vida, 50% ainda não aderem a esta pratica por questões alegadas de acomodação e limitações de doenças.