A poluição ambiental é um problema mundial, e a cada ano aumenta a quantidade de resíduos oleosos emitidos por indústrias. Com isso, aumenta os estudos dos microrganismos no tratamento destes resíduos de forma que não altere a qualidade de vida da população. Os bioemulsificantes são surfactantes que apresentam capacidade de formar e estabilizar emulsões, constituem uma das principais classes de surfactantes naturais produzidos por microrganismos, classificados de acordo com sua composição química ou origem microbiológica. No presente trabalho, analisamos um biotensoativo produzido pela bactéria Serratia marcescens UCP 1549 em meio contendo, manipueira, parafina e óleo vegetal. A bactéria foi obtida junto ao Banco de Culturas do Núcleo de Pesquisas em Ciências Ambientais da Universidade Católica de Pernambuco. De acordo com o planejamento fatorial proposto, os meios foram formulados e utilizados para a produção do biotensoativo e incubados à 28ºC a 155rpm, durante 48h. A produção do biotensoativo foi avaliada através de determinações do índice e atividade de emulsificação utilizando: óleo de soja pós-fritura, diesel e n-hexadecano como substrato hidrofóbico. As atividades de emulsificação apresentaram valores em torno 2,304 a 5,000 UAE e os índices de emulsificação variaram em torno de 79,92 a 100 % utilizando como substrato o óleo soja pós-fritura. Os resultados obtidos demonstram a capacidade da bactéria Serratia marcescens UCP 1549 produzir biotensoativo com propriedades emulsificantes em meios alternativos menos onerosos nas condições estudadas.