As mulheres negras sempre necessitaram estar inseridas nas lutas por melhores condições de existência/sobrevivência, pois sofrem com o preconceito há muitos anos. Apesar dos diversos avanços nas questões de gênero e raça, as mulheres negras ainda são as que mais sofrem com tamanha barbárie. É um sofrimento duplo, pois sofrem por serem mulheres e sofrem por serem negras. Carregam nas costas e no coração o estigma social do gênero e raça consideradas inferiores. Dessa forma, a pesquisa em questão busca discutir os processos de lutas das mulheres negras no Brasil. A pesquisa em questão busca discutir os processos de lutas, resistências e empoderamento das mulheres negras no Brasil. A metodologia utilizada teve base perspectiva qualitativa de investigação. A pesquisa deu-se em três etapas: na primeira, foram utilizados procedimentos metodológicos de base qualitativa: a pesquisa bibliográfica; a segunda fase da pesquisa foi pela abordagem autobiográfica. Na última, analisamos e discutimos a narrativa da participante, a partir das reflexões sobre suas experiências de vida. Utilizamos a entrevista narrativa (auto) biográfica que nos auxiliou a construir dados junto à participante. Sentir-se um ser em constante movimento e (re)construção é compreender que todas as ações e sujeitos que aparecem trazem alguma contribuição para o processo de “ser alguém” e o de “estar no mundo”. São identidades heterogêneas, caminhos que se entrecruzam, idas e vindas, todos constituem de maneira tênue as esferas do individual e do coletivo. A entrevista foi gravada na comunidade do Cumbe, em Aracati. Portanto, entendemos que é por meio da educação que o empoderamento das mulheres negras é enaltecido e emancipado.