A depressão é um transtorno mental que ganhou notoriedade nos últimos anos, estima-se que 350 milhões de pessoas de todas as idades sofrem com esse transtorno (OMS, 2017). A chegada da velhice traz consigo a aposentadoria, perda da vivacidade e produtividade, sedentarismo, ociosidade, diminuição da vida social, e a presença de algumas patologias características do envelhecimento, e, quando não preparados para essa realidade, essa fase pode despertar sentimentos de desanimo e tristeza, tornando-os mais vulneráveis. Diversos estudos apontam que envelhecer de maneira ativa e praticar exercícios físicos colaboram na melhoria de quadros depressivos e na prevenção da doença. O presente trabalho tem como objetivo demonstrar a eficácia dos exercícios físicos no controle da depressão em pacientes idosos. A metodologia utilizada se trata de uma revisão sistemática de literatura, na base de dados Scielo, Library Online, entre outras. Os resultados apontam que além da psicoterapia e da medicação, os exercícios físicos contribuem com a melhora do quadro da depressão. Esses exercícios obedecem a protocolos específicos que avaliam sua eficácia, sendo que, cada idoso deve ter uma avaliação personalizada, porém, todos os estudos evidenciam a melhoria no quadro da doença, mesmo aqueles protocolos em que os exercícios são feitos pelas pessoas em suas próprias residências. Conclui-se que, o envelhecimento associado a exercícios, responde na sintomatologia de pacientes depressivos, evitando o agravamento da doença, existindo ampla diversidade de exercícios que podem ser adequados as condições de saúde ou de vulnerabilidade, porém, com eficácia comprovada de resposta na melhoria contínua da doença.