A qualidade de vida do idoso está ligada ao controle de sua saúde dentro de suas contingências. O objetivo foi correlacionar qualidade de vida com a frequência de comportamentos de automedicação em idosos da comunidade. Método: Estudo de abordagem qualiquantitativa, de corte transversal e de caráter exploratório. Participaram 30 idosos, com idades de 65 a 80 anos, sendo 21 do sexo feminino e 09 do sexo masculino.16 são casados;11viúvos e 3 divorciados. Aplicou-se um questionário sóciodemográfico e outro com 18 questões. Utilizou-se a análise do discurso do sujeito coletivo (DSC) para os dados qualitativos. Quanto a doenças presentes, 14 são hipertensos, 08 apresentam diabetes e 06 com doenças cardiovasculares. Resultados: 28 idosos tomam algum medicamento prescrito pelo médico, e os outros 2 não. 23 idosos tomam algum medicamento prescrito pelo médico, 4 por vizinhos; 4 por familiar; 3 por amigo; 2 por farmacêutico; 2 por conta própria. Discussão: Esses dados sugerem falseamento das respostas pelo mecanismo da desejabilidade social. A amostra apresentou elevada qualidade de vida, portanto não se encontrou correlação entre a possível conduta de automedicação com a qualidade de vida percebida. Entretanto o lócus de controle externo foi identificado como o principal mecanismo presente.