Estudo com finalidade de relacionar os indicadores de depressão com as variáveis sociodemográficas e clínicas em idosos em atendimento ambulatorial. Estudo quantitativo, transversal, realizado com 458 idosos de ambos os sexos, com idade igual ou maior que 60 anos, no período de novembro de 2015 a abril de 2018, em horário ambulatorial de um hospital público da região dos Campos Gerais, Paraná. Para a coleta de dados, aplicaram-se o Mini Exame de Estado Mental (MEEM), um questionário sociodemográfico e clínico e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Referente à amostra total, 179 (39,08%) idosos apresentaram indicativo para depressão e, dentre estes, identificou-se o predomínio do sexo feminino (127;70,95%), a idade variou entre 60 e 89 anos (média=69,35), 79 (44,13%) possuíam ocupação do lar, 131 (73,18%) tinham problemas de saúde e 71 (39,66%) possuíam de 1 a 4 anos de estudo. Houve associação significativa entre depressão e as variáveis ocupação do lar (p=0,0000), ter uma pontuação menor no MEEM (p=0,0001) e possuir uma maior pontuação para indicativo de ansiedade na HADS (p=0,0000). Com os dados obtidos, observou-se associação de indicativo de depressão com possuir ocupação do lar, pontuar menos no MEEM e ter uma maior pontuação para indicativo de ansiedade na HADS.