Resumo: A doença de Alzheimer (DA) é neurodegenerativa e progressiva, ocasionando uma série de mudanças na estrutura cerebral e incapacidades funcionais, dificultando as atividades de vida diárias e sociais, necessitando de alternativas eficientes no manejo da doença. Nesse sentido a utilização da realidade virtual (RV), vem sendo bastante visada na área da pesquisa, pela possibilidade de vivenciar experiências semelhantes às diárias, capazes de explorar várias emoções, assim como a cognição e aptidão física, tornando a realidade virtual uma estratégia interessante na reabilitação funcional física e cognitiva, útil tanto na avaliação quanto tratamento de diversas patologias. Objetivo: identificar a aplicabilidade da RV em indivíduos com DA. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão sistemática da literatura que buscou identificar as diferentes formas de utilização da RV em indivíduos com DA. A busca foi realizada nas seguintes bases de dados eletrônicas: PubMed; PeDro; EBSCO, Lilacs e SciELO. Após os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados quatro artigos científicos. Resultados: A literatura apoia uso da RV como instrumento de tratamento e avaliação de pacientes com DA, tendo resultados satisfatórios e animadores como sendo uma técnica eficaz e que facilita a análise de evolução e de estado desses pacientes. Conclusão: Concluímos que a realidade virtual tem se mostrado promissora no tratamento e avaliação de pacientes com déficits cognitivos associado a Doença de Alzheimer. Porém, novos estudos fazem-se necessário para que possamos eleger os melhores recursos de RV para melhor atender pacientes com DA e suas necessidades específicas.