objetivou-se a partir deste estudo avaliar a prevalência do uso de psicofármacos em idosos residentes no meio rural e urbano de um município do extremo oeste de Santa Catarina. Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal e abordagem quantitativa. A amostra constitui-se de 242 idosos, estratificados por sexo e local de residência (rural e urbano). A coleta de dados foi realizada a partir da aplicação do Questionário adaptado de Morais (2007). Para análise dos dados utilizou-se da estatística descritiva, média, desvio padrão e distribuição de frequência. Para análise dos medicamentos potencialmente inapropriados para idosos, utilizou-se os critérios de Beers e PRISCUS. Dentre os participantes do estudo, 35,4% residiam no ambiente urbano e 64,6% no ambiente rural. Em relação ao uso de medicamentos 87,8% dos idosos rurais e 86,2% dos urbanos utilizavam algum tipo de medicamento. No ambiente urbano houve diferença significativa entre os sexos (96,0% entre as mulheres e 75,0% entre os homens fazem uso de pelo menos um fármaco). A polimedicação esteve presente em 38,8% dos idosos e o uso de psicofármacos em 21,1%, com maior prevalência no sexo feminino. Entre os psicofármacos utilizados pelos idosos deste estudo, 4 fazem parte da lista de Beers e 7 dos critérios de PRISCUS. Diante destes resultados é relevante a inserção de critérios seguros para definição dos medicamentos a serem prescritos para idosos, o que poderia ser realizado através de ações de educação permanente.