A presença de um câncer, a depender do tipo, localização e estadiamento, assim como seu tratamento, levam a alterações físicas, psicológicas e sociais, não só para o portador da neoplasia, mas também para as pessoas que convivem com ele. O diagnóstico do câncer leva, na maioria das vezes, a um período de muita ansiedade e angústia, desencadeando um quadro de depressão. A depressão vem associada a sintomas somáticos, como perda de apetite, má nutrição e fadiga, que também podem estar relacionadas ao catabolismo da doença ou ao seu tratamento. Em crianças portadoras de Leucemias preocupa-se mais,por vários fatores pertencentes à elas , como uma possível contenção no desenvolvimento, visto que é uma fase da vida crucial em que à formação física, biológica e social é presente. A má nutrição em crianças e jovens com câncer é intimamente ligada à respostas mais agressivas no tratamento e sintomas. Infecções tornam-se mais comuns e problemas metabólicos são otimizados e diretamente ligados à problemas de ordem social e psicológica, bem como aos efeitos colaterais do tratamento. A identificação do risco nutricional nesses pacientes é imprescindível visando um melhor conhecimento do paciente afim de evitar comprometimentos que são diretamente proporcionais ao aumento da morbi-mortalidade na leucemia infantil e em outros , além de contribuir de forma incrivelmente positiva, o que releva a necessidade de mais estudos nessa área, no tratamento, recuperação e prognóstico.