INTRODUÇÃO: No Brasil o câncer de mama ocupa o segundo lugar entre as neoplasias mais frequentes em mulheres, com aproximadamente 49 mil novos casos por ano, atrás apenas do câncer de pele melanoma. Esse quadro é verificado em todas as regiões brasileiras, com exceção da região Norte, onde o câncer de ama é o terceiro mais incidente, ultrapassado pelo câncer de colo de útero. Dentre as diferentes ações de controle do câncer de mama podem-se encontrar: autoexame das mamas, exame clinico das mamas e exames complementares. Contudo, o autoexame, principalmente nas populações de baixa renda, ainda se constitui no principal método de diagnostico. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo relatar a experiência de graduandos de enfermagem frente a uma ação educativa realizada com mulheres sobre a prevenção do câncer de mama. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa do tipo relato de experiência, de natureza qualitativa, vivenciada em uma Unidade de Saúde da Família, na cidade de Brejo Santo, no Cariri Cearense, cuja amostra foi composta por 15 mulheres atendidas na Unidade de Saúde da Família Benoni Anselmo, respeitando os aspectos éticos e legais da resolução 466/2012, que envolve a pesquisa com seres humanos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: a experiência vivenciada nos trouxe dois resultados, o primeiro relaciona-se ao fato de que algumas mulheres ainda não possuem o conhecimento da prática correta do autoexame, situação constatada a partir dos seus questionamentos permeados por muitas dúvidas e incertezas vinculadas ao conhecimento básico que se deveria ter em relação a esta prática, nós enquanto estagiários procuramos prestar as nossas respostas de modo mais claro possível objetivando uma melhor compreensão por parte das mulheres. O segundo ponto que esta prática nos permitiu apreender foi à questão do vínculo e do acolhimento que se abre na atenção básica para a atuação do estudante de enfermagem com o cliente, favorecendo vivências que dia a pós dia nos impulsiona a nos tornamos mais seguros frente à população, construindo coletivamente o conhecimento e compartilhando saberes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Destarte, este estudo aponta que a prática do autoexame ainda precisa ser melhor trabalhada entre as mulheres. Ademais a experiência da ação educativa vivenciada proporcionou aos estagiários a uma aproximação profissional com as usuárias, de forma satisfatória atendeu aos nossos objetivos, e contribuiu para a nossa formação de forma significativa.