Introdução: O paciente com Insuficiência Renal Crônica (IRC) desenvolve dependência de uma terapêutica contínua, a hemodiálise, que acaba por prejudicada a qualidade de vida dos pacientes pela capacidade física diminuída, afetando as atividades de lazer, trabalho e convívio social. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida dos portadores de Insuficiência Renal Crônica, por meio da aplicação do questionário de qualidade de vida SF-36. Materiais e Métodos: Estudo transversal realizado com 33 pacientes que faziam hemodiálise, tendo como base o Questionário de qualidade de vida SF-36. O SF-36 é formado por 36 itens agrupados em 08 domínios: Capacidade Funcional, Aspectos Físicos, Dor, Estado Geral da Saúde, Vitalidade, Aspectos Sociais, Aspectos Emocionais e Saúde Mental e possui um escore que varia de 0-100. Resultados: Após a análise dos dados pode-se observar que a maior prevalência de IRC foi em homens (81,8 %), entre 50 e 59 anos de idade (24,2%), com doenças associadas como hipertensão e diabetes, e os piores escores foram os relacionados com aos domínios “aspecto físico” (17,42), “capacidade funcional” (28,18) e “aspectos emocionais” (41,40) e “estado geral de saúde” (42,81). Conclusão: A IRC e seu tratamento requerem grande adaptação e representam um estresse importante para todos os indivíduos afetados. Como o estudo mostrou alterações na qualidade de vida dos indivíduos acometidos, seria de grande precisão programas de reabilitação física e readaptação ao meio social visando oferecer melhorias ao estado geral e qualidade de vida destes pacientes.