Introdução: As ervas medicinais são usadas na preparação de medicamentos caseiros, com o intuito de prevenir e tratar várias doenças. A fitoterapia é conhecida como a ciência que procura a cura das enfermidades e o alívio de sintomas por meio desses elementos naturais. Objetivo: Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o conhecimento de parte da população acerca do uso das ervas medicinais no bairro São Sebastião, em São José de Piranhas – PB, na área de abrangência da UBSF deste bairro. Metodologia: Foi desempenhada uma análise exploratória descritiva com uma abordagem quanti-qualitativa, com 36 usuários cadastrados na UBSF. Resultados: Foram conseguidos os seguintes dados, com analogia à faixa etária: 42,44% dos entrevistados tinham idade de 38 a 64 anos, prevaleceu o sexo feminino, com 55,55%, e, em relação ao grau de escolaridade, prevaleceu o ensino médio incompleto, com 41,66%. A maior parte dos entrevistados, 94,44%, afirmou fazer uso de ervas medicinais no dia a dia. As ervas mais relatadas foram Erva - doce (Pimpinella anisum L) para resfriados e indigestão, Canela (Cinnamomum zeylanicum), Camomila (Matricaria recutita), Erva-cidreira (Melissa officinalis) como calmante e tranqüilizante, e Quebra pedra (Phyllanthus niruri L.), para cálculos renais. A maioria dos entrevistados relatou ter tido resultado satisfatório com a fitoterapia, sendo que 91,66% deles desconhecem algum efeito indesejável e 88,88% não têm conhecimento de nenhuma contra-indicação para a utilização de alguma erva. Conclusão: Mediante os resultados, foi visto que a fitoterapia é considerada uma terapêutica bem quista e acessível à comunidade, porém é utilizada sem levar em consideração as consequências que o uso indiscriminado pode trazer. Dessa forma, torna-se necessário o aprimoramento do conhecimento popular para um uso consciente dessas ervas.