Atualmente, o Papilomavírus Humano (HPV) representa um desafio em termos de saúde pública, pois afeta milhões de indivíduos em todo o mundo. Cerca de 80% de toda a população mundial sexualmente ativa, em algum momento de sua vida, entrou ou entrará em contato com o HPV. No Brasil, estima-se que nove a 10 milhões de pessoas sejam portadoras do vírus e que se registrem 700 mil novos casos a cada ano. Diante do pressuposto, traçou-se como objetivo analisar a produção científica referente à atuação de enfermagem acerca da prevenção do Papilomavírus Humano na adolescência. Realizou-se uma revisão bibliográfica com base em artigos publicados nas bases de dados SCIELO, LILACS, BIREME e Google Acadêmico. Sites especializados como o do Instituto Nacional do Câncer (INCA) também foram consultados. O levantamento das publicações foi realizado entre 12 de janeiro 2014 a 15 de fevereiro de 2014. Os critérios de inclusão foram periódicos completos publicados entre 2008 e 2014. O HPV é a doença sexualmente transmissível mais prevalente em todo o mundo. Estudos revelam que o HPV é amplamente disseminado na população adolescente, sendo este vírus encontrado em 2,3% dos diagnósticos de doenças sexualmente transmissíveis em adolescentes, isso deve-se a vários fatores tais como, a precoce iniciação da atividade sexual, falta do uso de preservativos, múltiplos parceiros (as) e inclusive a falta de conhecimentos e informações acerca dessa doença. Diante deste contexto faz-se necessário que os profissionais de enfermagem juntamente com outros profissionais da saúde desenvolvam programas de educação em saúde, propondo campanhas educativas nas escolas e comunidade em geral, visando orientar os adolescentes sobre a questão da sexualidade, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, assim como também a gravidez precoce, outro problema presente na vida de muitas adolescentes.