O crescimento da população idosa têm-se tornado tema de discussões em diversos setores da sociedade brasileira. Projeta-se que, para o ano de 2040, aproximadamente 57% da população brasileira, em idade ativa, será composta por pessoas com mais de 45 anos. Assim, à medida que a transição demográfica progride, a parcela da população em idade ativa começa a cair. Quanto mais a razão de dependência dos idosos cresce, mais relevante se torna o comportamento do mercado de trabalho. Para as empresas, da área da saúde, o desafio dessa transição deverá ser como superar as possíveis perdas em termos de produtividade em função do envelhecimento e da necessidade de atualização dos profissionais médicos com as novas tecnologias. Assim, este estudo tem como objetivo conhecer o tempo, em anos, de trabalho da população médica ativa da cidade de João Pessoa e conhecer as medidas de dispersão e tendência central em relação ao tempo, em anos, de trabalho. O estudo, do tipo exploratório-descritivo foi desenvolvido a partir de abordagem quantitativa, sendo a coleta de dados realizada no Conselho Regional de Medicina. O estudo identificou uma tendência de envelhecimento da população médica da cidade de João Pessoa, pois a média de anos trabalhados já é superior a 22 anos e existe uma forte concentração de profissionais nas faixas que indicam tempo suficiente para requererem a aposentadoria junto aos órgãos oficiais e, em função do envelhecimento dessa população ocorre o aumento de custos, possíveis perdas de produtividade e dificuldades de atualização e inovação em uma área onde a tecnologia tem se mostrado cada vez mais como fator importante para a melhoria dos indicadores de sucesso nos tratamentos dos pacientes.