O traumatismo crânio-encefálico constitui-se de uma lesão ao tecido cerebral causada por uma força externa, sendo caracterizado por déficits de consciência, amnésia pós-traumática, fratura de crânio e alterações durante a avaliação do estado mental e físico. Vários são os fatores que estão ligados a esse trauma, destacando-se por sua amplitude nos aspectos de saúde. O presente estudo tem como objetivo tecer um olhar sobre o conhecimento dos enfermeiros da unidade de terapia intensiva acerca do TCE, pois é fundamental que os enfermeiros tenham profunda compreensão sobre esse tipo de acontecimento para realizar corretamente a assistência de enfermagem e evitar possíveis lesões secundárias que podem deixar seqüelas ou dependência física permanente nas vitimas. A metodologia adotada corresponde a uma pesquisa exploratória descritiva com abordagem qualitativa, desenvolvida no mês de abril de 2013, cuja amostra compreendeu 05 enfermeiros plantonistas da UTI de um hospital público no município de Cajazeiras-PB, que aceitaram participar do estudo respondendo um questionário semi-estruturado. O estudo fundamentou-se na Resolução Nº 466/12, que regulamenta as pesquisas com seres humanos. Os resultados revelaram que os participantes mostram certo domínio sobre os conhecimentos da fisiopatologia, incidência e cuidados de enfermagem ao paciente com TCE, contudo, faz-se necessário aprimorar esses conhecimentos para que possam oferecer uma assistência efetiva e eficaz. Este estudo evidenciou também a necessidade de aprimoramento dos atendimentos, com a implantação de uma unidade de neurologia e/ou neurocirurgia com profissionais especializados para garantir a continuidade do tratamento.