Artigo Anais CONACIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-0186

A TERCEIRA IDADE E OS GRUPOS DE CONVIVÊNCIA: UMA EXPERIÊNCIA COM IDOSOS DO SESC - CAMPINA GRANDE –PB

Palavra-chaves: ENVELHECIMENTO, ACEITAÇÃO, QUALIDADE DE VIDA Relato de Experiência(RE) Serviço Social
"2014-04-09 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 5381
    "edicao_id" => 17
    "trabalho_id" => 505
    "inscrito_id" => 1223
    "titulo" => "A TERCEIRA IDADE E OS GRUPOS DE CONVIVÊNCIA: UMA EXPERIÊNCIA COM IDOSOS DO SESC - CAMPINA GRANDE –PB"
    "resumo" => "Introdução: O processo de envelhecimento da população vem sendo ultimamente discutido e apresentado com destaque para toda sociedade civil, organizações governamentais e profissionais da área, em virtude do vertiginoso crescimento do número de idosos. Segundo Nahas (2010) o processo de envelhecimento é uma ação biológica natural, gradual, universal e irreversível, que pode ser acelerado ou desacelerado por múltiplos fatores ambientais e comportamentais, mas que não pode ser revertido. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que em 2010, as pessoas com 60 anos ou mais, alcançaram 20 milhões, correspondendo a 10,8% da população total do país. As condições de vida e principalmente uma medicina avançada contribuem consideravelmente para esta estatística. Por isso, é relevante suscitar uma indagação a respeito da subjetividade, muitas vezes desconsiderada, daqueles que hoje vivem o processo de envelhecimento, pois muitas delas não se dão conta da transformação que perpassa sua vida, e quando isso acontece muitas vezes ocorre um sentimento de rejeição. Objetivos: Oferecer uma melhor qualidade de vida através de reflexões acerca do conceito de envelhecimento ativo com novas atitudes e mudanças de hábitos e estimular discussões que desmistifiquem o preconceito construído pela sociedade e pela própria pessoa idosa em torno do processo de envelhecimento. Métodos: Adotou-se no presente trabalho o relato de experiência, durante o estágio supervisionado IV no Serviço Social do Comércio - SESC, no município de Campina Grande – PB, junto a grupos de convivência - Nova Vida, Alegria de Renascer e Idade Feliz. Foram utilizadas como instrumentos entrevistas semiestruturadas e observações, objetivando analisar o discurso sobre perspectiva bardaniana. Resultados: Constatou-se a dificuldade que os próprios idosos constroem quanto à aceitação da velhice. De tanto a sociedade remeter a figura do velho a um ser ultrapassado, incapaz, improdutivo é que nos deparamos com indivíduos frustrados, insatisfeitos por chegarem a essa fase da vida que por tantos é temida. Esse sentimento foi percebido nas palavras de uma idosa: “Às vezes eu mesmo me sinto uma inútil, por ouvir tantas vezes as pessoas dizerem, ‘você não pode isso!’, ‘você não pode aquilo!’, acabo aceitando e acreditando”, confirmando a urgência de superar esse despreparo da sociedade, como afirma Duarte (2007), e aqui refletido em comportamentos e opiniões por jovens e adultos, no descaso quanto às necessidades biológicas e estruturantes por parte do Estado. Ressalta-se como sendo de fundamental importância o trabalho em grupo, por proporcionar uma interação inevitável entre os idosos, sendo um essencial canal de socialização. Evidenciou-se a superação do preconceito com “o ser ou estar velho”, pois a participação assídua nas atividades, seja nas dinâmicas, rodas de conversa, atividades físicas, entre outras, acaba provando aos mesmos e a outros que apesar de algumas limitações adquiridas por força do tempo, a sua condição de cidadão, de pessoa ativa permanece. Se os sujeitos envelhecem de maneira autônoma e independente, os problemas típicos dessa fase da vida podem ser minimizados para eles, para suas famílias e para a sociedade (Smethurst e Freitas, 2009)."
    "modalidade" => "Relato de Experiência(RE)"
    "area_tematica" => "Serviço Social"
    "palavra_chave" => "ENVELHECIMENTO, ACEITAÇÃO, QUALIDADE DE VIDA"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "Modalidade_3datahora_13_03_2014_00_06_42_idinscrito_1223_84e511d42e78d7d145f59185c794d0cf.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:51"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:08:38"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "LÚCIA NATALIE PAULINO DE MELO"
    "autor_nome_curto" => "NATALIE"
    "autor_email" => "lucianatalie13@hotmail.co"
    "autor_ies" => "FURNE/UNIPÊ"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-conacis"
    "edicao_nome" => "Anais CONACIS"
    "edicao_evento" => "Congresso Nacional Ciências da Saúde"
    "edicao_ano" => 2014
    "edicao_pasta" => "anais/conacis/2014"
    "edicao_logo" => "5e48b0ffd111d_16022020000327.png"
    "edicao_capa" => "5f183ea35f5aa_22072020102659.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2014-04-09 00:00:00"
    "publicacao_id" => 15
    "publicacao_nome" => "Revista CONACIS"
    "publicacao_codigo" => "2358-0186"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 5381
    "edicao_id" => 17
    "trabalho_id" => 505
    "inscrito_id" => 1223
    "titulo" => "A TERCEIRA IDADE E OS GRUPOS DE CONVIVÊNCIA: UMA EXPERIÊNCIA COM IDOSOS DO SESC - CAMPINA GRANDE –PB"
    "resumo" => "Introdução: O processo de envelhecimento da população vem sendo ultimamente discutido e apresentado com destaque para toda sociedade civil, organizações governamentais e profissionais da área, em virtude do vertiginoso crescimento do número de idosos. Segundo Nahas (2010) o processo de envelhecimento é uma ação biológica natural, gradual, universal e irreversível, que pode ser acelerado ou desacelerado por múltiplos fatores ambientais e comportamentais, mas que não pode ser revertido. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que em 2010, as pessoas com 60 anos ou mais, alcançaram 20 milhões, correspondendo a 10,8% da população total do país. As condições de vida e principalmente uma medicina avançada contribuem consideravelmente para esta estatística. Por isso, é relevante suscitar uma indagação a respeito da subjetividade, muitas vezes desconsiderada, daqueles que hoje vivem o processo de envelhecimento, pois muitas delas não se dão conta da transformação que perpassa sua vida, e quando isso acontece muitas vezes ocorre um sentimento de rejeição. Objetivos: Oferecer uma melhor qualidade de vida através de reflexões acerca do conceito de envelhecimento ativo com novas atitudes e mudanças de hábitos e estimular discussões que desmistifiquem o preconceito construído pela sociedade e pela própria pessoa idosa em torno do processo de envelhecimento. Métodos: Adotou-se no presente trabalho o relato de experiência, durante o estágio supervisionado IV no Serviço Social do Comércio - SESC, no município de Campina Grande – PB, junto a grupos de convivência - Nova Vida, Alegria de Renascer e Idade Feliz. Foram utilizadas como instrumentos entrevistas semiestruturadas e observações, objetivando analisar o discurso sobre perspectiva bardaniana. Resultados: Constatou-se a dificuldade que os próprios idosos constroem quanto à aceitação da velhice. De tanto a sociedade remeter a figura do velho a um ser ultrapassado, incapaz, improdutivo é que nos deparamos com indivíduos frustrados, insatisfeitos por chegarem a essa fase da vida que por tantos é temida. Esse sentimento foi percebido nas palavras de uma idosa: “Às vezes eu mesmo me sinto uma inútil, por ouvir tantas vezes as pessoas dizerem, ‘você não pode isso!’, ‘você não pode aquilo!’, acabo aceitando e acreditando”, confirmando a urgência de superar esse despreparo da sociedade, como afirma Duarte (2007), e aqui refletido em comportamentos e opiniões por jovens e adultos, no descaso quanto às necessidades biológicas e estruturantes por parte do Estado. Ressalta-se como sendo de fundamental importância o trabalho em grupo, por proporcionar uma interação inevitável entre os idosos, sendo um essencial canal de socialização. Evidenciou-se a superação do preconceito com “o ser ou estar velho”, pois a participação assídua nas atividades, seja nas dinâmicas, rodas de conversa, atividades físicas, entre outras, acaba provando aos mesmos e a outros que apesar de algumas limitações adquiridas por força do tempo, a sua condição de cidadão, de pessoa ativa permanece. Se os sujeitos envelhecem de maneira autônoma e independente, os problemas típicos dessa fase da vida podem ser minimizados para eles, para suas famílias e para a sociedade (Smethurst e Freitas, 2009)."
    "modalidade" => "Relato de Experiência(RE)"
    "area_tematica" => "Serviço Social"
    "palavra_chave" => "ENVELHECIMENTO, ACEITAÇÃO, QUALIDADE DE VIDA"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "Modalidade_3datahora_13_03_2014_00_06_42_idinscrito_1223_84e511d42e78d7d145f59185c794d0cf.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:51"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:08:38"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "LÚCIA NATALIE PAULINO DE MELO"
    "autor_nome_curto" => "NATALIE"
    "autor_email" => "lucianatalie13@hotmail.co"
    "autor_ies" => "FURNE/UNIPÊ"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-conacis"
    "edicao_nome" => "Anais CONACIS"
    "edicao_evento" => "Congresso Nacional Ciências da Saúde"
    "edicao_ano" => 2014
    "edicao_pasta" => "anais/conacis/2014"
    "edicao_logo" => "5e48b0ffd111d_16022020000327.png"
    "edicao_capa" => "5f183ea35f5aa_22072020102659.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2014-04-09 00:00:00"
    "publicacao_id" => 15
    "publicacao_nome" => "Revista CONACIS"
    "publicacao_codigo" => "2358-0186"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 09 de abril de 2014

Resumo

Introdução: O processo de envelhecimento da população vem sendo ultimamente discutido e apresentado com destaque para toda sociedade civil, organizações governamentais e profissionais da área, em virtude do vertiginoso crescimento do número de idosos. Segundo Nahas (2010) o processo de envelhecimento é uma ação biológica natural, gradual, universal e irreversível, que pode ser acelerado ou desacelerado por múltiplos fatores ambientais e comportamentais, mas que não pode ser revertido. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que em 2010, as pessoas com 60 anos ou mais, alcançaram 20 milhões, correspondendo a 10,8% da população total do país. As condições de vida e principalmente uma medicina avançada contribuem consideravelmente para esta estatística. Por isso, é relevante suscitar uma indagação a respeito da subjetividade, muitas vezes desconsiderada, daqueles que hoje vivem o processo de envelhecimento, pois muitas delas não se dão conta da transformação que perpassa sua vida, e quando isso acontece muitas vezes ocorre um sentimento de rejeição. Objetivos: Oferecer uma melhor qualidade de vida através de reflexões acerca do conceito de envelhecimento ativo com novas atitudes e mudanças de hábitos e estimular discussões que desmistifiquem o preconceito construído pela sociedade e pela própria pessoa idosa em torno do processo de envelhecimento. Métodos: Adotou-se no presente trabalho o relato de experiência, durante o estágio supervisionado IV no Serviço Social do Comércio - SESC, no município de Campina Grande – PB, junto a grupos de convivência - Nova Vida, Alegria de Renascer e Idade Feliz. Foram utilizadas como instrumentos entrevistas semiestruturadas e observações, objetivando analisar o discurso sobre perspectiva bardaniana. Resultados: Constatou-se a dificuldade que os próprios idosos constroem quanto à aceitação da velhice. De tanto a sociedade remeter a figura do velho a um ser ultrapassado, incapaz, improdutivo é que nos deparamos com indivíduos frustrados, insatisfeitos por chegarem a essa fase da vida que por tantos é temida. Esse sentimento foi percebido nas palavras de uma idosa: “Às vezes eu mesmo me sinto uma inútil, por ouvir tantas vezes as pessoas dizerem, ‘você não pode isso!’, ‘você não pode aquilo!’, acabo aceitando e acreditando”, confirmando a urgência de superar esse despreparo da sociedade, como afirma Duarte (2007), e aqui refletido em comportamentos e opiniões por jovens e adultos, no descaso quanto às necessidades biológicas e estruturantes por parte do Estado. Ressalta-se como sendo de fundamental importância o trabalho em grupo, por proporcionar uma interação inevitável entre os idosos, sendo um essencial canal de socialização. Evidenciou-se a superação do preconceito com “o ser ou estar velho”, pois a participação assídua nas atividades, seja nas dinâmicas, rodas de conversa, atividades físicas, entre outras, acaba provando aos mesmos e a outros que apesar de algumas limitações adquiridas por força do tempo, a sua condição de cidadão, de pessoa ativa permanece. Se os sujeitos envelhecem de maneira autônoma e independente, os problemas típicos dessa fase da vida podem ser minimizados para eles, para suas famílias e para a sociedade (Smethurst e Freitas, 2009).

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.