Artigo Anais CONACIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-0186

MORTALIDADE PRECOCE POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL EM ADULTOS JOVENS: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE 05 ANOS

Palavra-chaves: MORTALIDADE PRECOCE, AVC, ADULTOS JOVENS Pôster (PO) Saúde Pública
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Publicado em 09 de abril de 2014

Resumo

Introdução: No Brasil, o Acidente Vascular Cerebral representa a primeira causa de morte em todos os estratos etários e representa ainda a principal incapacidade funcional em adultos em idade produtiva. A partir do século XXI começa a existir uma queda na taxa de mortalidade por AVC. Objetivo: Identificar a taxa de mortalidade precoce pela doença cerebrovascular em adultos jovens residentes na região do Cariri, Nordeste do Brasil. Método: Trata-se de um estudo observacional, no qual a análise dos dados foi descritiva. Foram consideradas todas as admissões por Acidente Vascular Cerebral em adultos jovens financiadas pelo sistema de saúde público brasileiro entre 1º de janeiro de 2008 a 31 dezembro de 2012. Os dados foram obtidos diretamente do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), utilizando as seguintes variáveis: número de óbitos hospitalares, taxa de letalidade hospitalar de acordo com a Classificação Internacional das Doenças (CID-10), idade, sexo, ano do óbito. O endereço eletrônico para acesso foi o www.datasus.gov.br. Resultados: Foram contabilizados 78 óbitos em indivíduos com 15 a 49 anos admitidos com: diagnóstico de hemorragia intracraniana, isquemia cerebral ou AVC não especificado como isquêmico ou hemorrágico. Deste total, 66,7% ocorreram em homens. O coeficiente de mortalidade foi maior em pacientes pós AVC hemorrágico com uma taxa de 17,1% e a menor taxa foi registrada em indivíduos pós AVC isquêmico, correspondendo a 3,7%. A cidade de Santana do Cariri não apresentou óbitos no período de estudo enquanto a maior taxa de letalidade hospitalar foi encontrada na cidade de Nova Olinda. Conclusão: A taxa de mortalidade precoce por AVC em jovens que residem na região do Cariri foi sempre crescente ao longo do quinquênio. A média da letalidade foi de 14,4%, sendo que ao longo do quinquênio apresentou um aumento quatro vezes maior (5,9% em 2008 para 20,3% em 2012).

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