O relato de experiência surgiu a partir de um estágio realizado durante sete encontros no período entre 01 a 22 de novembro de 2013, em uma escola pública na cidade de Cajazeiras-PB, proporcionado pela disciplina de Estágio Básico IV – Processos Educacionais, com o propósito de inserir o discente em campo para refletir a atuação do Psicólogo Escolar e sua própria atuação futura. A experiência ocorreu em uma sala do ensino fundamental I com total de 14 alunos com idade variando entre 7, 8 e 12 anos, cujo foco está voltado para o acompanhamento de uma criança de 12 anos do sexo feminino, que apresentava a queixa de Dificuldade de Aprendizagem. A literatura aponta diversos conceitos e causas para a Dificuldade de Aprendizagem (DA), defendemos neste estudo a DA como um termo mais global e abrangente, com causas relacionadas ao sujeito que aprende aos conteúdos pedagógicos, aos métodos de ensino, ao ambiente físico da escola, ao espaço social e cultural ao qual o aluno está inserido. A escolha da aluna se deu pela identificação do problema apresentado pela professora da mesma em sala de aula e durante a entrevista, como sendo uma queixa voltada a um aspecto estritamente intrínseco à aluna, relacionando a causa hereditária ou biológica. Utilizamos como técnica de pesquisa a observação e a entrevista estruturada, como forma de coletar dados relacionados ao processo de ensino-aprendizagem, como também o processo de socialização da criança. Após coletada as informações através da entrevista e depois de analisar as observações em sala, levantamos a hipótese diagnóstica de que a DA apresentada pela aluna, provavelmente, provêm de causas relacionadas à metodologia utilizada em sala, como também, da distorção idade/série. Cabe destacar a importância do entendimento e compreensão por parte dos professores sobre Dificuldade de Aprendizagem, como forma de minimizar os conceitos, pré-conceitos e estereótipos apresentados por educadores diante de alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem no percurso da escolarização.