SANTOS, Layza Roseanny Barros Landim Dos. O usf no planejamento familiar. Anais CONACIS... Campina Grande: Realize Editora, 2014. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/5357>. Acesso em: 25/11/2024 00:24
Introdução: A atenção à saúde da mulher vem sendo construída no Brasil a partir de sucessivas políticas públicas de saúde. Até a década de 1970, a saúde da mulher era considerada em sua dimensão procriativa, priorizando-se cuidados voltados ao ciclo gravídico-puerperal. A questão do planejamento familiar é um dos diversos problemas enfrentados pela mulher no processo de construção dos seus direitos. No Brasil, as conquistas pertinentes à mudança de mentalidade, acerca da reprodução humana, são frutos de lutas políticas travadas, especialmente, pelo movimento das mulheres. Objetivos: Analisar o trabalho da equipe da USF no que diz respeito ao planejamento familiar. Metodológia: Se deu através de trabalhos realizados na USF na cidade de Cajazeiras – PB, onde vivenciamos o atendimento ao planejamento familiar. Durante esse período observamos que as ações de saúde voltadas para a saúde sexual e a saúde reprodutiva, em sua maioria, têm sido focadas na mulher, com poucas iniciativas para o envolvimento dos homens nessas questões. A atuação dos profissionais de saúde, no que se refere ao planejamento reprodutivo, nos deixa muita a desejar tanto no aconselhamento como nas atividades educativas e atividades clínicas. Resultados: A partir dessa experiência obter-se como resultado, que o planejamento familiar se restringe apenas na entrega de anticoncepcionais pressupõe a oferta de informações, de aconselhamento, de acompanhamento clínico e de métodos e técnicas anticoncepcionais, cientificamente aceitos, que não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, para homens, mulheres, adultos(as) e adolescentes, num contexto de escolha livre e informada o que não ocorre muitas vezes. Conclusões: A saúde da mulher se insere num contexto bem mais amplo do que tem sido trabalhado até agora. A simples entrega dos contraceptivos em unidades de saúde não é suficiente, embora até essa entrega tenha sido descontínua levando as mulheres na maioria das vezes a procurar os contraceptivos em farmácias dando preferências aos mais baratos, não levando em conta os riscos potenciais à sua própria saúde.