INTRODUÇÃO: A reforma psiquiátrica promoveu rupturas no processo histórico transformando as práticas assistenciais excludentes em assistência integral para portadores de transtornos mentais e para os profissionais buscando construção de cidadania. Contudo, a organização do trabalho requer desafios à saúde mental do profissional que pode estar associada a situações de sofrimento psíquico dos trabalhadores de enfermagem, levando-os ao afastamento do trabalho e às estratégias de enfrentamento oriundas dos agravantes a saúde do trabalhador. OBJETIVO: O objetivo desta pesquisa foi compreender a relação trabalho e saúde mental dos profissionais de Enfermagem em saúde mental nos Centros de Atenção Psicossocial do Município de Mossoró-RN, para investigar desgastes e traumas psíquicos, motivos de absenteísmo e estratégias de enfrentamento desses profissionais, propondo melhorias na qualidade de vida e de trabalho. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa, incluindo uma combinação bibliográfica através de entrevistas semi-estruturada utilizando como técnica de Análise do Discurso do Sujeito Coletivo (ADSC). RESULTADOS: Foi compreendido as seguintes unidades de categorias: condições de trabalho, trauma ou desgastes, motivo de afastamento e estratégias de enfrentamento do sofrimento psíquico. CONCLUSÃO: Concluímos que, aos profissionais, é relevante um melhor enquadramento no âmbito da saúde mental, a falta de capacitação pode levá-los a situações inesperadas, geradoras de sofrimentos no cotidiano do serviço. Advém daí a necessidade de mudanças significativas no campo teórico e prático como forma de garantir êxito no trabalho prestado; nas diversas formas da assistência e nos modos e meios para produzir saúde, somente desta forma a enfermagem poderá aprimorar sua prática assistencial e contribuir para o processo saúde/doença de ambos os sujeitos.