Introdução: O leite materno é uma das maneiras mais eficientes de atender características nutricionais, imunológicas e psicológicas da criança, durante o seu primeiro ano de vida. O aleitamento é uma prática natural e de alta eficácia que depende de vários indicadores como fatores socioculturais, psicológicos e conhecimento técnico científico que proporcione informações para a mãe durante esse período. Como o enfermeiro é o profissional que mais estreitamente se relaciona com a mulher durante o ciclo gravídico-puerperal e tem importante papel nos programas de educação em saúde, durante o pré-natal ele deve preparar a gestante para o aleitamento, a fim de que no pós-parto o processo de adaptação da puérpera ao aleitamento seja facilitado e tranquilo, minimizando dúvidas, dificuldades e possíveis complicações. Neste sentido, o profissional da enfermagem é responsável por ações de incentivo e apoio além de outros cuidados a fins que garantam para mãe e criança conforto, bem-estar e qualidade de vida e, sobretudo vínculo mãe-bebê. Objetivos: Enfatizar a importância da atuação da enfermagem para o bom desenvolvimento do processo de amamentação evidenciando a influência do mesmo no bem-estar e desenvolvimento materno infantil. Metodologia: Estudo terciário de literatura, agregando-se informações obtidas em literaturas existentes, a partir de bancos de dados (Scientific Eletronic Library Online – Scielo; Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – Lilacs; Medical Literature Analysis and Retrievel System Online – Medline) e revistas especializadas, a exemplo da Revista Eletrônica de Enfermagem e a Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, discutindo sobre o envolvimento e importância do profissional da enfermagem no processo de amamentação. Resultados: A enfermagem assume papel normalizador e regulador das práticas de aleitamento materno, sendo considerada autoridade para o estabelecimento do padrão de alimentação. O enfoque das intervenções são os benefícios nutricionais, imunológicos, emocionais e fisiológicos para a criança, baseados em justificativas científicas, nem sempre tendo em consideração dimensões psicossociais. A maioria desses profissionais têm conhecimentos atualizados sobre o aleitamento materno, sendo mais evidente no que se refere aos benefícios e duração, e mais eficazes na teoria que na prática. É necessário reconhecer a importância do cuidado integral no tocante à atenção materno-infantil, intervindo no contexto psicossocial a fim de garantir condições que garantam à lactante possibilidades suficientes de conforto e prazer durante a amamentação, garantindo vínculo materno-infantil. Conclusão: Tendo em vista o vínculo materno-infantil proporcionado pela amamentação, envolvendo fatores psicossociais e fisiológicos, o enfermeiro assume não apenas o papel de orientador, sendo de suma importância sua participação nesta interação mãe-filho que desenvolve-se a partir de uma assistência integral, agregando-se à prática de apoio psíquico para esta mãe que transmitirá equilíbrio emocional à criança através de condições que ofereçam conforto e bem-estar a ambos, culminando na êxtase do processo de amamentar.