INTRODUÇÃO: CONSIDERADO COMO UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA EM ASCENSÃO O DIABETES MELLITUS, PELO MAL CONTROLE GLICÊMICO, PREDISPÕE O DESENVOLVIMENTO DO PÉ DIABÉTICO UMA COMPLICAÇÃO ALTAMENTE INCAPACITANTE. OBJETIVO: IDENTIFICAR NA ATENÇÃO BÁSICA NO BRASIL QUAIS OS FATORES QUE INTERFEREM NA IMPLANTAÇÃO DOS EXAMES DOS PÉS COMO ROTINA DURANTE CONSULTA DOS USUÁRIOS COM DIABETES. MÉTODO: ESTUDO TRANSVERSAL, COM DADOS ORIUNDOS DO SEGUNDO CICLO DO PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE (2013 – 2014), PELO REFERENCIAL DE DONABEDIAN, COM INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS SOBRE OS PROCESSOS DE TRABALHO E RESULTADOS QUANTO À SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS ATENDIDOS NAS CINCO REGIÕES DO BRASIL. APLICOU-SE OS TESTES DE HOMOGENEIDADE DE PROPORÇÕES QUI-QUADRADO DE PEARSON, ANÁLISE DE CLUSTERS PELO MODELO DE REGRESSÃO LOGÍSTICA MÚLTIPLA, COM NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA DE 5%. RESULTADOS: APESAR DA MELHORIA DO ACESSO A CONSULTA COM MÉDICOS (98,1%) E ENFERMEIROS (99,4%) NOS ÚLTIMOS 06 MESES, APENAS CERCA DE 30, 4% DOS USUÁRIOS DIABÉTICOS TIVERAM SEUS PÉS EXAMINADOS PELAS EQUIPES DE SAÚDE DA ATENÇÃO BÁSICA. QUANTO A PRESENÇA DO MONOFILAMENTO DE SEMMES-WEINSTEIN NAS UNIDADES DE SAÚDE DAS CINCO REGIÕES DO BRASIL, APENAS 32,4% DAS UNIDADES DE SAÚDE POSSUEM ESTE INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE PROTETORA E ASSOCIADO A ESTAS VARIÁVEIS FRAGILIDADES RELACIONADAS A AUSÊNCIA DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DOS PÉS E A ALTA ROTATIVIDADE DE MÉDICOS, ENFERMEIROS NAS EQUIPES ACABAM COMPROMETENDO O VÍNCULO E O CUIDADO CONTINUADO ESSENCIAL AS PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS COMO O DIABETES, FATORES QUE DIFICULTAM NEGATIVAMENTE A IMPLANTAÇÃO DO EXAME DOS PÉS COMO ROTINA NO BRASIL. CONCLUSÃO: IDENTIFICOU-SE DIFERENÇAS REGIONAIS QUE INFLUENCIAM NA IMPLANTAÇÃO DO EXAME DOS PÉS NA ATENÇÃO BÁSICA ASSOCIADAS A QUALIFICAÇÃO DO ACESSO, PROCESSO DE TRABALHO DAS EQUIPES E AO ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES NO DIABETES EM CINCO REGIÕES DO PAÍS.