SEGUNDO O SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA (SLU,2017), HAVIA CERCA DE 1.200 CATADORES
CADASTRADOS NAS COOPERATIVAS LIGADAS À RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS ANTES DO FECHAMENTO DO LIXÃO
E CUJA PRINCIPAL FONTE DE RENDA ERA O ENVOLVIMENTO NO PROCESSO DE RECICLAGEM. NESSE OS
CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS FICAM EXPOSTOS A TODOS OS TIPOS DE MATERIAIS: LIXO ORGÂNICO,
RESÍDUOS CORTANTES, RESÍDUOS HOSPITALARES, RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS E LIXO ELETRÔNICO. O
OBJETIVO DESTE ESTUDO É VERIFICAR SE EXISTE DIFERENÇA SIGNIFICATIVA ENTRE O PERFIL
SOCIODEMOGRÁFICO E CONDIÇÕES DE SAÚDE EM CRIANÇAS FILHAS DE CATADORES E NÃO FILHAS DE
CATADORES QUE MORAM EM DUAS ÁREAS VULNERÁVEIS DO DISTRITO FEDERAL. PARA ISSO FOI CONDUZIDO
UM ESTUDO DO TIPO TRANSVERSAL ANALÍTICO, A COLETA DE DADOS FOI REALIZADA EM ESCOLAS DO DF NA
ESTRUTURAL (GRUPO 1- G1) E NA CEILÂNDIA (GRUPO 2- G2) POR MEIO DE UM QUESTIONÁRIO. DE 195
CRIANÇAS DO G1 E 106 DO G2: SOMENTE 17 CRIANÇAS NÃO TINHAM ACESSO A ÁGUA TRATADA E 11
TINHAM CONTATO COM O LIXÃO. DOS PAIS, 59 ERAM CATADORES NO G1 E SOMENTE 5 NO G2; DAS MÃES,
112 SE DECLARARAM CATADORAS MORADORAS DA ESTRUTURAL E APENAS 9 CATADORAS ERAM MORADORAS DE
CEILÂNDIA. DOS PROBLEMAS DE SAÚDE ATUAIS 51 CRIANÇAS DO G1 E 30 DO G2 APRESENTARAM ALGUM
PROBLEMA. O LIXÃO DA ESTRUTURAL, ONDE OS CATADORES TRABALHAVAM, FOI OFICIALMENTE FECHADO EM
JANEIRO DE 2018, ENTRETANTO OS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS AINDA VIVEM NAS
PROXIMIDADES DO LIXÃO EM CONDIÇÕES PRECÁRIAS. ESSA ATIVIDADE EM POUCAS CONDIÇÕES DE
SEGURANÇA CONFERE RISCO À SAÚDE DOS CATADORES E DE SUAS FAMÍLIAS