A PANDEMIA DE COVID IMPÔS RESTRIÇÕES DE CIRCULAÇÃO E CONTATO, RESULTANDO NA SUSPENSÃO DAS MAIS DIVERSAS REUNIÕES E ATIVIDADES COLETIVAS POR NÃO SE REALIZAREM PRESENCIALMENTE. O SUS TEVE COM ISSO GRANDE PREJUÍZO DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL NOS ESPAÇOS DE CONSTRUÇÃO COLETIVA E AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA. DECISÕES AUTOCRÁTICAS APRESENTARAM-SE COMO TENDÊNCIA PARA POLÍTICAS PÚBLICAS, COMO EM CURITIBA, ONDE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE FORAM FECHADAS E A ESF TEM SIDO DESMANTELADA EM AMBULATÓRIOS, SEM PASSAR POR CONSULTAS PÚBLICAS OU ESCLARECIMENTOS A POPULAÇÃO. NÃO BASTASSE ISSO, COM A LOTAÇÃO DOS LEITOS DE UTIS E A CONSEQUENTE INDISPONIBILIDADE DOS LEITOS, OS SERVIÇOS DE SAÚDE TIVERAM O DESENHO DE SUA ORGANIZAÇÃO E RESPECTIVAS FUNÇÕES MODIFICADAS, ALTERANDO AS OFERTAS E QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA. UM DELES VIVIDO ESPECIFICAMENTE EM UM CAPS INFANTOJUVENIL DA CIDADE, ONDE A EQUIPE SOFREU CONSEQUÊNCIA DA TENDÊNCIA AUTOCRÁTICA DA COORDENAÇÃO LOCAL, DA GERÊNCIA DA FUNDAÇÃO MANTENEDORA E DA SECRETARIA DE SAÚDE. AS REUNIÕES DE EQUIPE TORNARAM-SE APENAS REPASSES DE INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS, SEM A COPARTICIPAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E AS ASSEMBLEIAS FICARAM SUSPENSAS, SEM A PARTICIPAÇÃO DOS USUÁRIOS DO SERVIÇO. AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS DE TRABALHO FORAM PREJUDICADAS, GERANDO INDISPOSIÇÕES, ESTAFA, RIVALIDADES E CASOS DE ASSÉDIO. UM FATO MUDOU O RUMO DA APRESENTAÇÃO DESSA DINÂMICA NO SERVIÇO EM QUESTÃO: A COORDENAÇÃO LOCAL ENTROU EM FÉRIAS, DEMANDANDO REDISTRIBUIÇÃO DA FUNÇÃO ENTRE A EQUIPE E FORTALECIMENTO DOS ESPAÇOS COLETIVOS PARA TOMADA DE DECISÕES CLÍNICAS E DE PROCESSOS DE TRABALHO. COM ISSO APRENDE-SE A IMPORTÂNCIA DE EM MOMENTOS DE AGRAVO DO AUTORITARISMO, ZELAR PELA PRESERVAÇÃO DA DEMOCRACIA NAS ESFERAS MICROPOLÍTICAS. RECOMENDA-SE O FORTALECIMENTO DE ESPAÇOS COLETIVOS NOS SERVIÇOS, A APLICAÇÃO DE DISPOSITIVOS COMO O COLEGIADO GESTOR E PARA A MANUTENÇÃO DAS RELAÇÕES EM EQUIPE A IMPLEMENTAÇÃO DA SUPERVISÃO CLÍNICO-INSTITUCIONAL.