INTRODUÇÃO: A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER É UM TEMA RELEVANTE NO CENÁRIO BRASILEIRO, SENDO DEFINIDA COMO QUALQUER ATITUDE QUE TENHA COMO CONSEQUÊNCIA MORTE, LESÃO OU SOFRIMENTO, ENVOLVENDO A ESFERA PÚBLICA E A PRIVADA. ESSA VIOLÊNCIA POSSUI UM CICLO, O QUAL GERA DIVERSAS SINTOMATOLOGIAS PARA A VÍTIMA. A PARTIR DISSO, TORNA-SE IMPORTANTE UMA ADEQUADA ABORDAGEM E CONHECIMENTO MÉDICO ACERCA DO TEMA, PARA QUE O ATENDIMENTO SEJA EFETUADO DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL, SENDO, POR CONSEGUINTE RESOLUTIVO. OBJETIVOS: IDENTIFICAR O CONHECIMENTO DOS MÉDICOS DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (UBS) DE UM MUNICÍPIO DE MÉDIO PORTE NO SUDOESTE DO PARANÁ, A RESPEITO DAS DIRETRIZES APONTADAS PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE NO ATENDIMENTO DE CASOS DE SUSPEITA OU EFETIVA VIOLÊNCIA FÍSICA, SEXUAL, PSICOLÓGICA E PATRIMONIAL CONTRA A MULHER. ASSIM COMO VERIFICAR A CONDUTA MÉDICA UTILIZADA, ALÉM DO USO DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA, EM CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. ALÉM DE ENTENDER COMO É FEITO O RECONHECIMENTO DA VIOLÊNCIA E QUAIS SÃO SUAS FACILIDADES E DIFICULDADES NA ABORDAGEM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. MÉTODO: ESTUDO TRANSVERSAL, DESCRITIVO, QUANTI-QUALITATIVO, REALIZADO POR MEIO DE UMA ENTREVISTA ABERTA COM ROTEIRO SEMI-DIRIGIDO E GRAVADA COM TODOS OS PROFISSIONAIS MÉDICOS ATUANTES NAS UBSS DE UM MUNICÍPIO NO SUDOESTE DO PARANÁ, UTILIZANDO A TÉCNICA DE ANÁLISE DE CONTEÚDO. RESULTADOS: ATÉ O MOMENTO ENCONTROU-SE UMA BOA CAPACITAÇÃO MÉDICA, PORÉM, COM DIFICULDADES NO QUE TANGE O USO DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA E ABORDAGEM DO TEMA FRENTE A MULHER VIOLENTADA. ALÉM DISSO, TAIS PROFISSIONAIS ENCONTRAM ALGUNS OBSTÁCULOS PARA REALIZAR O ACOMPANHAMENTO DAS DEMANDAS DE TAIS VÍTIMAS, COMO DIFICULDADES PARA RETORNO DAS MESMAS NAS UBSS E NÃO INTERRUPÇÃO DO CICLO DA VIOLÊNCIA. CONCLUSÃO: É IMPRESCINDÍVEL A EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA PARA APRIMORAMENTO E CONSEQUENTEMENTE MELHOR ABORDAGEM DE MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIAS.