A CRISE ECONÔMICA E POLÍTICA AGRAVADA PELA PANDEMIA DA COVID-19, APROFUNDOU AS DESIGUALDADES HISTÓRICAS EXISTENTES NO PAÍS E TORNOU AS DEMANDAS MAIS COMPLEXAS NOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE SAÚDE. O CENÁRIO DE NEGACIONISMO E DESCASO DO ESTADO, NA AUSÊNCIA DE MEDIDAS EFETIVAS À CRISE SANITÁRIA, ESCANCAROU O PROJETO NEOLIBERAL E CONSERVADOR QUE AVANÇA NA DESTRUIÇÃO DOS DIREITOS E DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. A APROXIMAÇÃO E INTEGRAÇÃO – ESTAR JUNTAS(OS) NO ISOLAMENTO SOCIAL – FOI UMA ATITUDE DE RESISTÊNCIA PARA DEFESA DO DIREITO À SAÚDE E À VIDA, MOTIVADA PELAS DEMANDAS DE TRABALHADORAS(ES) DA LINHA DE FRENTE. ESSA EXPERIÊNCIA DE EXTENSÃO TEVE COMO OBJETIVO COMPREENDER A COMPLEXIDADE DESSA REALIDADE E DAR CONTA DE SENTIMENTOS QUE ESSE CONTEXTO PROVOCOU, AO MESMO TEMPO, CONSTRUIR ESTRATÉGIAS DE FORTALECIMENTO DOS SUJEITOS. A EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE É A ESTRATÉGIA ADOTADA HÁ VÁRIOS ANOS NO GRUPO QUAVISSS, UNESP FRANCA, PARA FORTALECER A INTEGRAÇÃO FORMAÇÃO-TRABALHO, E REALIZA AS RODAS DE CONVERSAS COMO DISPOSITIVOS PARA O EXERCÍCIO DO DIÁLOGO, NUMA PERSPECTIVA CRÍTICA E DE TOTALIDADE. A PARTIR DA PROBLEMATIZAÇÃO DA REALIDADE FORAM REALIZADAS 12 RODAS, EM 2020, COM TRABALHADORAS(ES), ESTUDANTES, DOCENTES, GESTORAS(ES); OS RESULTADOS MOSTRAM OS IMPACTOS DA PANDEMIA APROFUNDARAM AS DESIGUALDADES MARCADAS POR CLASSE, RAÇA E GÊNERO; VIOLAÇÕES DE VÁRIOS DIREITOS; FALTA APOIO A TRABALHADORAS(ES); O ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA EXIGE AÇÕES COLETIVAS, INTERDISCIPLINARES E INTERSETORIAIS. A EPS É UMA ESTRATÉGIA EFETIVA PARA APROXIMAÇÃO DA UNIVERSIDADE E SERVIÇOS DE SAÚDE, E A RODA É UM ESPAÇO QUE POTENCIALIZA OS SUJEITOS, ONDE PRODUZEM NOVOS SENTIDOS, SE FORTALECEM E COLETIVAMENTE CONSTROEM POSSIBILIDADES NO COTIDIANO DO SUS EM TEMPOS DE PANDEMIA