INTRODUÇÃO: A SEGURANÇA DO PACIENTE É DEFINIDA COMO “REDUÇÃO AO MÍNIMO ACEITÁVEL DO RISCO DE DANO DESNECESSÁRIO ASSOCIADO AO CUIDADO DE SAÚDE”. A VALORIZAÇÃO DA SEGURANÇA DO PACIENTE TEVE INÍCIO NO FINAL DA DÉCADA DE 90, PORÉM ESTE CONCEITO FOI INCORPORADO RECENTEMENTE PELAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE BRASILEIRAS. OBJETIVO: ANALISAR A AVALIAÇÃO GERAL REFERIDA PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE SOB A PERSPECTIVA DE PROFISSIONAIS DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) PAULISTANA. MÉTODOS: ESTUDO COM DESENHO TRANSVERSAL, COM OS PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM NAS TRÊS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO DE UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE NA REGIÃO CENTRAL DA CIDADE DE SÃO PAULO. APÓS APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA, OS DADOS FORAM COLETADOS ENTRE DEZEMBRO DE 2019 E MARÇO DE 2020, COM O INSTRUMENTO HOSPITAL SURVEY ON PATIENT SAFETY CULTURE (HSOPSC). RESULTADOS E DISCUSSÃO: O TOTAL DE FUNCIONÁRIOS DA UTI ERA DE 240 PROFISSIONAIS E 202 PROFISSIONAIS ATENDIAM AOS CRITÉRIOS DE INCLUSÃO. DESTE TOTAL, 90 FUNCIONÁRIOS ACEITARAM PARTICIPAR DO ESTUDO (44,6% DOS ELEGÍVEIS). A MAIORIA DOS PROFISSIONAIS (49,4%) AVALIARAM A SEGURANÇA DO PACIENTE COMO REGULAR, 4,7% COMO RUIM E 1,2% COMO MUITO RUIM, SENDO QUE 34,1% DOS PROFISSIONAIS AVALIARAM COMO MUITO BOA, 10,6% AVALIARAM COMO EXCELENTE. SEGUNDO A PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS, 10 DIMENSÕES DO HSOPSC FORAM CLASSIFICADAS COMO FRAGILIZADAS (DO TOTAL DE 12 DIMENSÕES AVALIADAS) E DUAS DIMENSÕES CONSIDERADAS NEUTRAS. CONCLUSÃO: A SEGURANÇA DO PACIENTE É UMA SÉRIA PREOCUPAÇÃO GLOBAL DE SAÚDE PÚBLICA. É NECESSÁRIO INTERVIR PARA TRANSFORMAR A CULTURA ORGANIZACIONAL ATUAL, FORTALECER A CULTURA DE SEGURANÇA EM TODO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO, EM ESPECIAL EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA, EM QUE O POTENCIAL DE DANO É ELEVADO. A PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS É VALIOSA NAS AÇÕES INSTITUCIONAIS POR ESTAREM EM CONTATO COM OS PROCESSOS DE TRABALHO NO DIA-A-DIA.