Este artigo objetiva apresentar um debate teórico-metodológico em história, ao se valer de objetos, temas e problemas do fazer historiográfico, em consonância com as novas situações de aprendizagem escolar nos últimos cinco anos. A proposta desse texto considera a aproximação entre a teoria da história dos debates recentes evocados nas pesquisas em educação histórica. A pesquisa partiu dos trabalhos de autores como Michel de Certeau (2002), Fernando Catroga (2006), Keith Jenkins (2004), José Carlos Reis (1996), J. D. Barros (2012) François Hartog (1996), Jörn Rüsen (2010), Maria Auxiliadora Schmidt & Ana Claudia Urban (2016), Soares (2022) entre outros; no objetivo de estabelecer um respaldado teórico-historiográfico, que venha a integrar rotinas escolares. Em virtude das recentes mudanças na organização do currículo da última etapa da educação básica, professores precisam lidar com a redução do número de aulas de história e somado a um quadro amplo de outros entraves na implantação desta reforma, os desafios relacionados a aprendizagem histórica tem se avolumado, num quadro de incertezas e potenciais reviravoltas. O quadro desafiador exige do profissional de história uma sensível dedicação teórico-metodológica, afinal, as práticas gestadas nesse momento sui generis lançam luz sobre situações que vão muito além das promessas lançadas nas propagandas institucionais. Em síntese, o trabalho reflete sobre o processo de estudo/implantação de um componente curricular eletivo para uma escola do Novo Ensino Médio (identificação do público alvo, carências conceituais, temas significativos e estratégia de ação.), processo criativo que pode também ser referência para o mapeamento didático metodológico a ser realizado por outros profissionais dos diversos componentes destes mesmos currículo escolares do tempo presente.