Essa pesquisa teve objetivo analisar o fazer de três gestoras da rede pública do Estado do Amazonas e as correlações diante a mudança de gênero de estudantes do Ensino Médio, e de qual maneira a escola se contrapõe ao “modus operandi” de reproduzir descriminações. As pesquisas bibliográficas em LOURO (2012); e VIEIRA (2015), balizaram as discussões sobre o tema aqui proposto no contexto educacional e político. Além disso, outras produções científicas que abordam questões de gênero e sexualidade na educação revelam que parte dos desafios é o enfrentamento diante as variadas faces do preconceito, construídas social, culturalmente e impactam quando a escola não respeita a identidade de gênero. Salientamos que a temática abordada deve fazer parte de discussões no cotidiano das instituições de ensino na tratativa de coibir estereótipos que invisibilizam políticas de inclusão na luta voltada para tais discussões. E assim, o fazer da gestão escolar viés de políticas de inclusão e recursos pedagógicos em situação de mudança de gênero. Um trabalho da gestão democrática e plural lança a urgência do diálogo e compreensão por parte de nossa sociedade desenvolvendo o respeito à diversidade. É questão atual e sempre necessária ao debate tendo em vista que a liberdade de gênero é direito e uma expressão de liberdade constitucional, por isso, escola pelas mãos da gestão não deve ser instituição neutra.