Este estudo tem por objetivo analisar o preconceito linguístico contra a Língua Brasileira de Sinais no cenário estudantil e cotidiano do semiárido potiguar. Para a construção deste trabalho, utilizamos como fundamentação teórica as pesquisas sobre o preconceito com a Língua de Sinais e a respeito da importância da Língua de Sinais para a pessoa surda. Dispomos de uma metodologia qualitativa com base nos relatos de experiências expostos por meio de entrevista estruturada. Como ferramenta de coleta de dados utilizamos a ferramenta Google Meet, para realização de um questionário, no qual, buscamos coletar narrativas de experiências tanto da comunidade surda, como também da comunidade ouvinte no tocante a temática trazendo apontamentos que destaquem e se alinhem com as circunstâncias das narrativas apresentadas. A partir dos relatos foi possível perceber que há indícios de preconceito linguístico da Língua Portuguesa para com a Libras e de acesso tardio ao ensino da língua de sinais, em decorrência disso destacamos a necessidade de incluir a Libras nas escolas públicas e privadas, para promover a inclusão, pois a Libras é uma língua brasileira e precisa ser valorizada como tal para romper com mitos e preconceitos tão enraizados na nossa sociedade.