A formação do sujeito é um processo contínuo e dinâmico, marcado pela prática discursiva e por contextos sociais e históricos. O presente texto se situa nos trabalhos desenvolvidos no grupo de Pesquisa Contexto e Educação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. O objetivo do trabalho consiste em refletir sobre o processo de significação do sujeito e do papel do currículo na constituição do sujeito democrático, reflexivo e crítico. Para as reflexões, utilizamos como aporte teórico a perspectiva pós-estruturalista , por compreendê-la como desafiadora das noções tradicionais fixas e essencialistas. Compreendemos que a formação do sujeito é um processo dinâmico, complexo, onde diferentes demandas atuam, articulam-se, incidem, na construção das identidades e subjetividades. A escola desempenha um papel relevante nesse processo, influenciando diversos aspectos do desenvolvimento individual, social e intelectual dos sujeitos. E o currículo é entendido como espaço de formação e negociação das identidades.