O debate em torno da educação pública, especificamente das políticas públicas de formação de professores, do qual se ocupa o conjunto de autores e profissionais (professores e estudantes) que integra este trabalho, que relacionam-se em formato interinstitucional, na condição de pesquisadores e em produções em prol de seus territórios, mas não somente isso, constituem grupos de cidadãos que possuem como elemento comum a defesa da educação e da escola pública, a defesa da ciência e a socialização dos conhecimentos produzidos histórica e coletivamente, a defesa de uma educação transformadora comprometida com a classe trabalhadora e com a emancipação humana. A metodologia aqui utilizada é marcada por análises que buscam identificar que a centralidade da elaboração dessas políticas possui fortes vínculos com as correlações de forças, cujas bases de formulação decorrem das condicionalidades emanadas pelas alterações ocorridas no mundo do trabalho, na organização dos processos produtivos, no padrão de sociabilidade e nas relações sociais, mas que podem ser alteradas a partir de atividades educativas emancipadoras. Assim, o objeto formação de professores levanta análises acerca do que vem sendo sustentada, atualmente, como exigência legal-normativa em vista da qualidade na prática docente, significando, consequentemente, a necessidade constante de atualização e, em alguns casos, ressignificação de conhecimentos e saberes relacionados à atuação dos profissionais em todos os níveis de ensino; possibilidades da ressignificação do fazer pedagógico do/a professor/a, no sentido de contemplar a diversidade do país, do controle social praticado nessa elaboração e do estágio como campo de formação e pesquisa da prática profissional.