O PRESENTE ARTIGO BUSCA REFLETIR SOBRE O PAPEL DO PEDAGOGO NA EDUCAÇÃO NÃO FORMAL TENDO COMO FOCO OS AMBIENTES MUSEAIS. PARA TAL REFLEXÃO SE EXIGE APRESENTAR O MUSEU COMO UM ESPAÇO PEDAGÓGICO E ALTERNATIVA PROFISSIONAL AO PEDAGOGO, ASSIM COMO IDENTIFICAR AS POSSÍVEIS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS REALIZADAS EM AMBIENTES MUSEAIS, ELENCANDO AS CONTRIBUIÇÕES DESSE PROFISSIONAL NESTE TIPO DE ESPAÇO. DESSE MODO, ESTE TRABALHO EXPLANOU O UNIVERSO E AS DIMENSÕES QUE CONSTITUEM A PRÁTICA PEDAGÓGICA PARA ALÉM DO ESPAÇO ESCOLAR MOSTRANDO QUE APESAR DAS MUDANÇAS OCORRIDAS NOS ANOS 1990 NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA, OS PEDAGOGOS AINDA SE ENCONTRAM COM DIFICULDADES DE ATUAÇÃO EM OUTRAS ESFERAS DA EDUCAÇÃO COMO A NÃO FORMAL, INCLUSIVE POR CONTA DE CARÊNCIAS DE OUTROS MODELOS DE ENSINO APRENDIZAGEM EM SUA FORMAÇÃO. TAL REFLEXÃO É SUBSIDIADA POR UM ESTUDO QUALITATIVO DE CASO NO MEMORIAL DE JUSTIÇA DA CIDADE DO RECIFE - PE ATRAVÉS DE OBSERVAÇÕES IN LOCO E ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA COM A PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELO TRABALHO PEDAGÓGICO DA INSTITUIÇÃO. CONSIDERA-SE, ENTÃO, QUE A PEDAGOGIA CULTURAL EXERCIDA EM MUSEUS AINDA SE ENCONTRA TÍMIDA E POUCO SISTEMATIZADA TEÓRICA E EMPIRICAMENTE, CONTUDO, CONCRETIZA-SE COMO INSTRUMENTO DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS FORA DA ESCOLA QUANDO EXERCIDA POR UM PROFISSIONAL BEM FORMADO E COMPROMETIDO.