A Residência Pedagógica nos proporcionou atuar como docentes na rede pública de ensino e vivenciar inúmeras experiências e possibilidades metodológicas diferenciadas. A aula passeio foi uma delas, que acabou ressignificando a nossa prática e, consequentemente, a aprendizagem dos estudantes, que aparentavam estarem um pouco desmotivados com as aulas rotineiras com longas exposições orais, repetições de textos dos livros didáticos. Práticas como essas acabam não despertando o interesse dos estudantes em relação às atividades de âmbito escolar e na condição de professoras residentes percebemos que precisávamos mudar, buscando novos rumos de aprendizagens, estimulando o prazer dos estudantes em aprender gradativamente mais. A intenção de escrita delineou-se em função da busca constante por metodologias diversificadas capazes de estimular os alunos a aprenderem o conteúdo proposto de maneira prazerosa. No decorrer das aulas de regência, as residentes puderam notar o quanto o formato tradicional das aulas muitas vezes desestimula os alunos, instigando-as a propor uma metodologia que pudesse mudar essa situação. A aula-passeio foi a proposição escolhida pelas residentes, pois articula a teoria e a prática, criando novas possibilidades de ensinar e aprender ciências da natureza. Deste modo, esta escrita tem como objetivo refletir sobre a aula-passeio como possibilidade de ensino e aprendizagem de ciências da natureza, a partir de um relato de experiência, pautado na opinião das professoras residentes e dos estudantes.