O programa Residência Pedagógica (RP) oportuniza alunos enquanto estudantes dos cursos de licenciatura, formação continuada realizando ações como: reunião de estudos, planejamentos pedagógicos, observação nas escolas e regências nas aulas sob supervisão do coordenador e preceptores. Após dois anos ocorrendo na modalidade de ensino remoto e hibrido, devido à pandemia da covid 19, o retorno às aulas em 2023 voltou com o ensino presencial nas escolas da rede pública e privada. O ato de ensinar tornou-se desafiador mediante as falhas de aprendizagem adquiridas na pandemia. Para o desenvolvimento desse trabalho, adotou-se a pesquisa qualitativa, explorando o relato de experiência da prática pedagógica dos residentes no primeiro semestre letivo do ano de 2023, compreendendo os meses de abril a junho. A inserção na escola ocorreu em 4 turmas, sendo um 7° ano no turno vespertino, duas turmas do 9° ano, divididas uma em cada turno (matutino e vespertino) e uma turma na 3° série do ensino médio, no turno matutino. Após o processo de inserção e observação da escola nos turnos matutino e vespertino, questões evidenciaram-se. Denotando-se os seguintes aspectos: déficit de conteúdos, dificuldades na leitura, escrita e coordenação motora dos escolares, falta de estrutura, materiais insuficientes ou inexistentes; mal planejamento da gestão escolar. A experiência da Residência pedagógica mostra-se desafiadora diante de inúmeros desafios. A escola João Paulo II é uma ínfima parte realidade das escolas estaduais maranhenses, reflexos do gerenciamento do poder público somados à indiferença da gestão escolar.