Este artigo aborda a relação entre envelhecimento e Arqueologia, explorando como a análise de remanescentes humanos e vestígios arqueológicos podem fornecer insights valiosos sobre as experiências e cuidados dos indivíduos envelhecidos em sociedades antigas. O envelhecimento é um fenômeno universal, porém pouco compreendido em contextos passados devido às limitações dos vestígios arqueológicos. A Arqueologia oferece uma janela única para investigar como diferentes culturas percebiam, cuidavam e integravam os envelhecidos. Através da análise de sepulturas, padrões de atividade, dieta e evidências de doenças, os arqueólogos podem inferir a idade das pessoas no momento da morte, identificar padrões de mobilidade, trabalho e interações sociais de indivíduos envelhecidos. Além disso, as pesquisas biológicas sobre o processo de envelhecimento nos oferecem novas perspectivas sobre as vivências dos seres humanos ao longo da história. O artigo discute como a Arqueologia do Envelhecimento tem desafiado estereótipos modernos sobre o envelhecimento, mostrando as múltiplas possibilidades de envelhecer nos contextos históricos e pré-históricos, considerando o cuidado por parte do grupo. No entanto, também revela casos de possíveis cuidados limitados ou evidências de marginalização. Esta pesquisa tem como objetivo aprofundar a compreensão mais aprofundada da diversidade de abordagens culturais sobre o envelhecimento, bem como fornecer informações sobre as perspectivas atuais sobre o envelhecimento e os cuidados com os idosos.