HERTER, Cátia Da Silva et al.. Envelhecimento: programa “cidade amiga da pessoa idosa”. E-book X CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2024. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/105400>. Acesso em: 21/11/2024 15:30
Esta pesquisa visou verificar as políticas públicas existentes e implementadas na sociedade, voltadas às pessoas idosas, uma vez que muitas cidades não possuem acessibilidade para esta população, apresentando calçadas não adaptadas, entradas em estabelecimentos com muitos degraus e sem rampas, o que dificulta a acessibilidade. Logo, estudos apontam que tornar as cidades brasileiras acessíveis é um grande desafio, uma vez que a maioria dos domicílios urbanos em nosso país não possuem rampa para cadeirantes, bem como, não apresentam calçadas no entorno das residências; culminando em níveis de acessibilidade extremamente baixos para toda a população brasileira, não somente para as pessoas idosas e sujeitos com mobilidade reduzida. Nesse viés, a Organização Mundial da Saúde (OMS) realiza um estudo que busca municípios que queiram adaptar a estrutura da sua cidade para melhor acomodar as pessoas idosas, pensando em sua inclusão social de uma forma segura, especialmente em relação à mobilidade urbana, já que a maioria vive em cidades. Portanto, serão abordados nesse artigo as seguintes temáticas: acessibilidade para as pessoas idosas e a realidade brasileira; políticas públicas existentes; e, o reconhecimento da “cidade amiga da pessoa idosa”, como possibilidade de melhoria da acessibilidade urbana para pessoas idosas. A metodologia utilizada foi o método qualitativo, com uma pesquisa bibliográfica em obras literárias, legislações e nos objetivos e estratégias do “Programa Cidade Amiga da Pessoa Idosa.” A estratégia do “Programa Cidade Amiga da Pessoa Idosa” é combinar esforços especializados dos mais diversos setores do âmbito público para promover a integração de políticas públicas de envelhecimento ativo, saudável, da população idosa, inclusive as medidas voltadas para acessibilidade desse grupo. Dessa forma, o reconhecimento dos municípios como amigo da pessoa idosa objetiva incentivar a instauração e efetivação de políticas públicas para atender as especificidades deste grupo social.