A Educação Ambiental embora seja uma área relativamente jovem, tem e teve sua trajetória marcada por movimentos de grandes avanços e grandes retrocessos ou perdas no que se refere às políticas e discussão nos espaços educacionais. Da década de 60 até os dias atuais o campo dos estudos ambientais tem avançado em muitos aspectos e lutado contra a degradação ambiental, sempre buscando melhoria na qualidade de vida, assim como busca, em algumas correntes teórica da educação ambiental, a retomada da consciência de que o ser humano faz parte do mundo natural. Para Dias (2003) e Loureiro (2004) a Educação Ambiental é profundamente influenciada pelos princípios freirianos e marxistas de ‘dialogicidade’ e ‘dialeticidade’, efervescente o debate a partir da contradição, e promovendo a criticidade do indivíduo para que ele torne-se um ator ativo de transformações sociais. O presente trabalho tem como objetivo analisar alguns trabalhos sobre a Educação Ambiental desenvolvida em praças públicas, atentando-se para as correntes e perspectivas presentes nos mesmos. É de fundamental importância que a Educação Ambiental faça relação entre o contexto social, econômico, político e histórico, a fim de melhorarmos a nossa formação enquanto cidadãos. Nessa perspectiva penso que a praça pública, como um elemento do cotidiano da maioria das pessoas, possa ser um ambiente que propricie mecanismos para que possamos refletir sobre as temáticas emergentes na sociedade, entre elas a temática socioambiental. Este é um trabalho de abordagem qualitativa e que tem como metodologia a pesquisa bibliográfica por entender que essa pode oferecer subsídios para entender quais correntes ou perspectivas são trabalhadas nesses produções que discutem a Educação Ambiental nas praças públicas, como, trazer importante contribuição para a pesquisa que realizo no âmbito do mestrado em Educação PPGECI/UFRPE.